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Estado de Minas

Manifestantes e PM agem em parceria para evitar depreda��o e viol�ncia


postado em 20/06/2013 07:12 / atualizado em 20/06/2013 07:35

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)

Manifestantes tomaram as ruas de Belo Horizonte no in�cio da tarde de ontem levando, al�m de cartazes com as reivindica��es do movimento, faixas contra depreda��es. Eles ocuparam a Pra�a Sete e houve atrito entre quem protestava e os que queriam fazer baderna e soltavam bombas nos quarteir�es fechados. O que se viu foi uma parceria entre os policiais e quem pretendia fazer um protesto de forma pac�fica. Durante a tarde, quatro pessoas foram detidas ap�s a Pol�cia Militar ser acionada. A multid�o chegou a 15 mil pessoas, segundo c�lculos da PM.

A concentra��o come�ou por volta do meio-dia. Explos�es provocadas por baderneiros ecoavam assustando quem estava perto e eram seguidas de vaias e protestos. Encapuzados ou com camisas tampando nariz e boca, alguns tentavam provocar tumulto gritando ap�s cada estouro que a pol�cia estava invadindo. Isso fez com que centenas de pessoas fugissem temendo que houvesse uma rea��o dos militares.

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)


Ap�s o tumulto provocado por uma das explos�es que estouraram na Avenida Amazonas, ao lado do UAI Pra�a Sete, mesmo com os pedidos de “sem viol�ncia” e de “prende os arruaceiros” que eram entoados, houve troca de empurr�es e bate-boca entre manifestantes e outro grupo. No meio da confus�o mais uma bomba foi lan�ada contra manifestantes, que correram para n�o serem atingidos. Foi ent�o que o major Jeancarlos Pereira, que organizava um dos bloqueios pelo Batalh�o de Pol�cia de Tr�nsito (BPTran), apareceu empunhando uma pistola e com a ajuda da subtenente Val�ria Elenize algemou e imobilizou dois suspeitos de terem lan�ado os fogos.

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)


Numa demonstra��o de apoio, os policiais foram ovacionados e aplaudidos por terem detido os suspeitos de tumulto. Mas isso n�o tornou mais f�cil a pris�o da dupla. Um grupo de v�ndalos mascarados tentou impedir a a��o da PM agredindo os militares com socos e pontap�s. No trajeto at� a viatura que levou os rapazes para a delegacia da Pol�cia Civil, a subtenente respirou fundo. Ainda tr�mula, recebeu um abra�o camarada do major e aplausos de dezenas de pessoas que acompanharam a pris�o. “N�o poderia deixar meu comandante entrar l� (no meio da confus�o) sozinho, mas foi um momento de muita tens�o para mim”, desabafou a subtenente. “Agimos porque os pr�prios manifestantes denunciaram que havia baderneiros disfar�ados entre quem protestava. Nossa fun��o aqui era garantir a seguran�a”, disse o major Jeancarlos.

Depois do tumulto, a manifesta��o se dividiu. Um grupo desceu a Avenida Amazonas em dire��o � Pra�a da Esta��o, onde estava sendo exibida a partida da Sele��o Brasileira. Fecharam por algum tempo a Avenida dos Andradas, mas em menos de 1 hora se dispersaram. Outro grupo seguiu pela Avenida Afonso Pena cantando, conclamando curiosos nas janelas dos edif�cios a descer e mostrando os cartazes de indigna��o.

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press.)


HINO Pararam na porta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e ocuparam suas escadarias, colunas e at� subiram na guarita de vigil�ncia do pr�dio. Do lado de dentro do edif�cio homens da pol�cia de choque observavam a movimenta��o dos protestos. Armados com escudos e cassetetes, foram instru�dos a agir apenas caso houvesse uma tentativa de invas�o da sede da administra��o municipal. Manifestantes cantaram o hino nacional e depois rumaram para a Pra�a da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho.

CONFIRA IMAGENS DO PROTESTO NA QUARTA-FEIRA

Mais uma vez a ades�o de estudantes e fam�lias com crian�as foi grande. Muita gente pintou o rosto de verde e amarelo e deixou para escrever as mensagens nas cartolinas que fariam de cartazes no pavimento da Pra�a Sete. Do alto dos edif�cios de escrit�rios que cercam a pra�a, trabalhadores soltaram chuvas de papel picado sobre o protesto. Os motivos para aderir ao movimento variaram. Muita gente queria redu��o da tarifa de transporte p�blico, mais seguran�a, educa��o e sa�de. “O Brasil est� falido. Nossa sa�de � uma vergonha e o povo n�o tem seguran�a nas ruas”, disse o m�sico Jos� Renato Pereira Gonzaga, de 74 anos, que tamb�m pintou o rosto com as cores da na��o.

Muita gente veio do interior para pedir melhorias nas suas cidades. O gerente de a�ougue Alessandro Gon�alves, de 32, viajou 829 quil�metros desde a cidade de Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, at� chegar a BH. “� um absurdo a minha cidade n�o ter liga��o por asfalto em pleno s�culo 21. Vim por isso e para protestar contra o abuso da jornada de trabalho no interior”, disse.


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