
Toledo foi denunciado por homic�dio qualificado – motivo torpe e dissimula��o -, e por fraude processual. Al�m dele, tr�s amigos, a advogada e uma ex-namorada foram denunciados por fraude processual, sendo as duas �ltimas por falso testemunho. O delegado nega que houve crime e diz que a adolescente tentou se matar.
De acordo com o MPMG, a promotora de Justi�a Luiza Helena Tr�cilo Fonseca informou que o inqu�rito policial apresenta ind�cios suficientes da autoria do crime que o delegado obstruiu a produ��o de vest�gios e provas. Geraldo Toledo est� preso na Casa de Cust�dia do Policial Civil desde o dia 15 de abril, quando o inqu�rito foi instaurado. As investiga��es s�o coordenadas pela Corregedoria da Pol�cia Civil.
Ainda de acordo com o Minist�rio P�blico, a den�ncia foi apresentada � Vara Criminal de Ouro Preto, assim como o pedido de desmembramento do processo em rela��o aos outros cinco r�us. O pr�ximo passo � o recebimento da den�ncia pela Justi�a, com a determina��o do prazo de dez dias para o oferecimento de defesa preliminar, e a an�lise sobre o desmembramento solicitado.
Entenda o caso
Em 14 de abril, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Regi�o Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desaven�as, que geraram ocorr�ncias policiais. A Justi�a chegou a determinar que o policial n�o poderia se aproximar de Amanda. Por�m, a advogada dele, Maria Am�lia Tupynamb�, informou que seu cliente n�o chegou a ser notificado da decis�o.
Pela vers�o do suspeito, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma liga��o � Pol�cia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informa��o de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabe�a. Funcion�rios da unidade de sa�de informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suic�dio. O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirma��o de que a adolescente tentou se matar, exames residuogr�ficos nas m�os dela n�o acharam vest�gios de p�lvora.