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Estado de Minas

Agita��o na campanha Diretas J� marcou a Pra�a Sete


postado em 29/06/2013 06:00 / atualizado em 29/06/2013 07:56

(foto: Alberto Escalda/EM)
(foto: Alberto Escalda/EM)
Com o golpe militar de 1964, as mobiliza��es se tornaram raras. Segundo o professor Fabiano Magalh�es, somente no fim dos anos 1970 a pra�a come�ou a ser ocupada por manifestantes, numa retomada das lutas sociais. Depois, voltou a ficar agitada com a campanha das Diretas J�. O professor relata que manifesta��es que antecederam o movimento come�aram na Pra�a Afonso Arinos e chegaram � Igreja S�o Jos�, na Avenida Afonso Pena, mas sem ocupar de imediato a Pra�a Sete, por causa do medo da repress�o. S� depois o povo ganhou o espa�o definitivamente.

J� no in�cio dos anos 1990, uma outra grande manifesta��o ocupou totalmente o trecho que vai do in�cio da Afonso Pena, na Pra�a da Rodovi�ria, at� a Pra�a Sete: o Fora Collor, que culminou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. De l� para c�, al�m de manifesta��es de trabalhadores e at� de campanhas contra a Aids, em que o Pirulito foi revestido com uma camisinha gigante, um confronto violento entre policiais e perueiros marcou a hist�ria da pra�a central da cidade. Em 2001, o protesto dos motoristas de transporte clandestino contra a decis�o da prefeitura de erradicar o servi�o na capital terminou com mais de 30 feridos e dezenas de presos.


Nos �ltimos anos, o Pirulito foi testemunha de passeatas estudantis por passe livre e de professores em greve, que fecharam vias do Centro e bloquearam o restante da cidade. Nos momentos de alegria, ela � lembrada e serve de palco para torcidas de Atl�tico e Cruzeiro comemorem os t�tulos no futebol.


O professor ressalta que a pra�a � um espa�o m�ltiplo. “Ela � simb�lica e n�o s�o s� movimentos de esquerda e direita. Cada movimento tenta dar uma simbologia ao espa�o. Grandes manifesta��es ocorreram ali, por coisas que mexiam com o Brasil”, diz. Outra quest�o diz respeito �s dimens�es dela. “A Pra�a Sete n�o � necessariamente um espa�o de amplitude, mas o lugar dos protestos � l� porque ela tevbm algo a mais. � o local da centralidade, da cidade, da visibilidade, das pessoas passando. N�o � uma quest�o espacial, mas simb�lica”, destaca.


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