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Estado de Minas

Ap�s reuni�o, manifestantes concordam em desocupar C�mara de Divin�polis

Barracas e cartazes foram mantidos no pr�dio do Legislativo


postado em 08/07/2013 18:50 / atualizado em 08/07/2013 19:14

Assim como na capital, manifestantes ocuparam a Câmara da cidade para pressionar o Legislativo(foto: NANDO OLIVEIRA/ESP EM/D.A PRESS)
Assim como na capital, manifestantes ocuparam a C�mara da cidade para pressionar o Legislativo (foto: NANDO OLIVEIRA/ESP EM/D.A PRESS)

 

Uma semana depois da ocupa��o da C�mara Municipal de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, o Minist�rio P�blico (MP) decidiu intervir na causa e convocou, na tarde desta segunda-feira, uma reuni�o entre o Legislativo e os manifestantes. Durante 4 horas eles discutiram e tentaram buscar um acordo para a lista de reivindica��es apresentadas pelo movimento. Nesse encontro, os manifestantes concordaram em deixar o pr�dio do Legislativo. No entanto, cartazes e barracas ser�o mantidos na Casa, at� que se chegue a uma solu��o.

Os manifestantes fazem cinco exig�ncias: a primeira � a mudan�a de hor�rio das reuni�es ordin�rias, que passariam das 14h para as 19h. Al�m disso, o movimento quer a entrada em funcionamento da unidade de pronto atendimento (UPA) do Bairro Ponte Funda; redu��o da tarifa do transporte p�blico; revis�o do contrato de tratamento do esgoto feito com a Copasa e a revoga��o de lei municipal 7.676, que d� plenos poderes para o Executivo agir sem precisar consultar o Legislativo.

Na reuni�o, os vereadores foram recebidos com vaias pelos manifestantes, que lotaram o plen�rio. Uma das presen�as mais esperadas era a do presidente da Casa, Rodyson Kristnamurti . Por�m , ele foi o �nico parlamentar que n�o compareceu � reuni�o. H� cerca de uma semana, o presidente havia afirmado que, antes de mudar o hor�rio das reuni�es, era preciso fazer um estudo sobre o impacto financeiro. Ele pediu um prazo para que essa pesquisa ficasse pronta. No entanto, antes disso ocorrer, o parlamentar acionou a justi�a, exigindo a retirada imediata dos manifestantes da C�mara. O movimento se recusou a sair e, em meio a confus�o, foi preciso o MP intervir para que os dois lados sejam ouvidos e uma solu��o para o empasse seja encontrada.

Os �nimos estavam exaltados durante toda reuni�o. Um dos momentos mais pol�micos foi quando o vereador Anderson Saleme afirmou que, no ano passado, quando ele era presidente da Casa, um estudo sobre a viabilidade financeira para uma poss�vel mudan�a de hor�rio das reuni�es, havia sido apresentada ao Legislativo. “N�o sei falar ao certo onde esse estudo est� agora. Provavelmente arquivado”, disse.

Agora, os parlamentares querem um tempo para fazer uma nova analise financeira, mais atualizada. Esse estudo deve ser apresentado na sexta-feira. Segundo o promotor, S�rgio Gildim, outras reuni�es ser�o marcadas daqui pra frente. “Na minha opini�o, o movimento n�o pode desmotivar. Eles levantaram quest�es importantes para o munic�pio. Hoje n�s assinamos um Termo de Compromisso com a C�mara e os manifestantes v�o sair da Casa, mas v�o deixar o s�mbolo da causa no pr�dio do Legislativo. Barracas e cartazes v�o continuar”, diz.

Um dos l�deres do movimento, Leonardo Santos, garante que a manifesta��o n�o vai perder for�a. “Vamos deixar os s�mbolos da ocupa��o dentro da C�mara. Estamos acreditando na palavra da maioria dos vereadores, que afirmaram ser a favor da mudan�a de hor�rio. Mas, se eles n�o cumprirem a palavra deles, n�s n�o cumpriremos a nossa”, amea�a.
Logo ap�s a reuni�o como Legislativo, o MP e os manifestantes se reuniram com o Executivo para definir como as outras quatro reivindica��es seriam atendidas. A princ�pio, a proposta � que se marque Audi�ncias P�blicas para discutir os temas com a comunidade. Outras reuni�es para tratar dessas quest�es ser�o realizadas ao longo da semana.


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