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Estado de Minas

Advogado diz que morte de bailarino foi motivada por ass�dio a um dos r�us

O advogado Maur�cio Campos J�nior, que defende os r�us, afirmou tamb�m que testemunhas tiveram medo por causa do clamor p�blico que o fato tomou


postado em 27/08/2013 18:01 / atualizado em 27/08/2013 18:21

Pai e filho são julgados pelo assassinato do bailarino Igor Leonardo Xavier,(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Pai e filho s�o julgados pelo assassinato do bailarino Igor Leonardo Xavier, (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

O ex-secret�rio da Secretaria de Defesa Social (Seds), o advogado Maur�cio Campos J�nior, que defende o zootecnista Ricardo Athayde Vasconcellos e do filho dele, Diego Rodrigues Athayde, acusados de matar a tiros o bailarino Igor Leonardo Xavier, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, fez a suas explana��es na tarde desta ter�a-feira. O defensor afirmou que o crime foi motivado pelo ass�dio da v�tima a Diego. Tamb�m disse que as testemunhas tiveram medo do clamor p�blico que o fato tomou.

Durante aproximadamente duas horas, o advogado falou com os jurados. Ele criticou a atitude do promotor Gustavo Fantini, que afirmou que Ricardo j� conhecia a v�tima e at� mantinha um relacionamento amoroso com ela. Para o defensor, as insinua��es sobre a homossexualidade de seu cliente s�o absurdas e foram usadas para desmoralizar o r�u.

Para o advogado, o bailarino fez interpreta��es equivocadas do ambiente no dia do crime, j� que assediou Diego, considerado pelo defensor como uma pessoa ing�nua. Maur�cio J�nior afirmou que o fato de a v�tima ter 'bolinado' o filho de Ricardo motivo do crime. Nesse ponto, voltou a criticar a acusa��o, que teria usado a motiva��o como qualificadora f�til.

O defensor disse que o motivo n�o � f�til e que a atitude do r�u expressa o valor moral, n�o s� dele, ou de Montes Claros, mas de toda a sociedade.

Outro ponto explanado pelo defensor foi o clamor p�blico que o fato tornou. Segundo ele, algumas testemunhas do caso tiveram medo de serem impopulares ou desagradarem devido � repercuss�o que o fato tomou. Completou dizendo que, por causa disso, o julgamento teve de ser transferido de Montes Claros para Belo Horizonte para n�o interferir na opini�o dos jurados.

Maur�cio Campos tamb�m chegou a elogiar o promotor Gustavo Fantini, por ele pedir a absolvi��o de Diego. Ele explicou que o r�u n�o chegou a ser indiciado pela delegacia de Montes Claros pelo homic�dio por falta de provas.

A palavra voltou novamente para o promotor, �s 17h56. Ele ter� duas horas para fazer a r�plica. Em seguida, a defesa ter� o mesmo tempo para a tr�plica. Na sequ�ncia, os jurados se re�nem para decidir se condenam o absolvem os r�us.


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