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Estado de Minas

PBH convoca os moradores para discutir adensamento urbano

Projeto que permite adensamento em �rea de 25 quil�metros quadrados na capital ser� submetido a l�deres comunit�rios. Associa��es pedem mais prazo para analisar proposta


postado em 22/10/2013 06:00 / atualizado em 22/10/2013 06:43

Projeto prevê mudanças na ocupação do entorno de algumas avenidas, como a Antônio Carlos, com investimentos em 189 obras(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 20/8/13)
Projeto prev� mudan�as na ocupa��o do entorno de algumas avenidas, como a Ant�nio Carlos, com investimentos em 189 obras (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 20/8/13)


 

A Prefeitura de Belo Horizonte come�a nesta semana a discutir com l�deres comunit�rios o projeto que, a partir do pr�ximo ano, deve permitir o adensamento urbano em uma �rea de 25 quil�metros quadrados, o que corresponde a 7,5% do territ�rio do munic�pio. As primeiras reuni�es est�o programadas para amanh�, com representantes de associa��es de quatro bairros e do Centro, e quinta-feira, com 13 bairros e vilas. Preocupados com as poss�veis consequ�ncias da proposta, moradores pedem mais tempo para o debate.

O projeto de opera��o urbana consorciada (OUC) compreende o entorno das avenidas Ant�nio Carlos/ Pedro I (da Pampulha ao Centro) e da Via Leste/Oeste, nos corredores Tereza Cristina e Andradas (do Calafate ao Horto). Dividida em 10 setores, a �rea se estende por 58 bairros, segundo o prefeito Marcio Lacerda. A proposta prev� que o munic�pio venda certificados de potencial adicional de constru��o (Cepacs), que permitem � iniciativa privada erguer edifica��es com novos limites de altura e de �rea constru�da.

O coeficiente de aproveitamento (CA) do terreno, cujo �ndice m�ximo atual � de 3,4, poder� chegar a 6 na �rea da opera��o, o que deve resultar na constru��o de pr�dios mais altos. Em �reas com CA de 6, por exemplo, � poss�vel construir at� seis vezes a �rea do terreno. A prefeitura espera arrecadar cerca de R$ 4 bilh�es, dos quais R$ 2,7 bilh�es se destinar�o a investimentos em 189 obras – como parques, pra�as, escolas e centros de sa�de – e em 268 quil�metros de novas vias, cal�adas, passarelas e ciclovias, entre outras iniciativas.

A primeira reuni�o entre a prefeitura e moradores est� marcada para amanh�, �s 19h, e deve reunir l�deres comunit�rios de um dos setores da OUC, o Central, que abrange o Centro e os bairros Barro Preto, Col�gio Batista, Floresta e Santa Efig�nia. Na quinta-feira, o encontro deve contar com representantes de associa��es de outro setor, o Parque Linear Leste, que compreende 13 bairros e vilas: Santa Efig�nia, Santa Tereza, Horto, C�nego Marinho, Esplanada, Ponta Por�, Para�so, Pomp�ia, S�o Vicente, Vila Jo�o Alfredo, Vila Dias, Vila S�o Rafael e Vila Uni�o.

Tr�nsito

L�deres comunit�rios acreditam que haver� pouco tempo para discuss�o, j� que a PBH pretende apresentar o projeto ao Conselho Municipal de Pol�tica Urbana ainda at� o fim do m�s e em novembro encaminh�-lo � C�mara Municipal. “Esse prazo est� muito apertado”, afirma a presidente da Associa��o dos Moradores do Bairro Floresta, Elizabeth Sily. Segundo ela, � um projeto grande, que pode mudar a vida de muita gente. “Queremos mais oportunidades para apresentar sugest�es”, ressalta. Elizabeth teme que as mudan�as tornem mais intenso o tr�fego de carros na regi�o.

O presidente da Associa��o Comunit�ria dos Amigos dos Bairros Santa Efig�nia e Para�so, Carlos Ant�nio Outeiro, tamb�m pede mais tempo para debater o projeto. “A proposta come�a a ser apresentado � comunidade e dever�amos ter mais tempo para discuti-lo”, defende. O presidente da Associa��o Comunit�ria de Santa Tereza, Ibiraci do Carmo, espera que haja mais reuni�es. “Ainda n�o sabemos nada sobre o projeto”, diz.

Novos centros de servi�os

A prefeitura tamb�m pretende se reunir com vereadores aliados, segundo informou ontem o prefeito Marcio Lacerda, em entrevista a uma emissora de TV. “Quando se pensa em verticaliza��o, se pensa no que aconteceu no Belvedere, no Buritis. N�o imaginamos paliteiros como aqueles. A prefeitura coloca � venda certificados para que empreendedores possam adensar a via de forma planejada e aprovada em lei. N�o estamos falando em verticaliza��o em termos de adensamento agressivo”, explicou.

O projeto, segundo ele, busca aliar o desenvolvimento econ�mico � melhoria da qualidade de vida. “Queremos deslocar o investimento para uma regi�o planejada, de forma a criar novos centros de servi�o, novos locais de trabalho, mas sempre privilegiando esse desenvolvimento em eixos onde o transporte coletivo permita o deslocamento das pessoas”, acrescentou.


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