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Estado de Minas

Pol�cia mostra as rotas dos criminosos em BH

Levantamento mostra a exist�ncia de nove zonas quentes em BH, onde os bandidos agem de maneira mais frequente, atemorizando a popula��o


postado em 27/10/2013 06:00 / atualizado em 27/10/2013 07:39

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O combate aos roubos em Belo Horizonte deve se concentrar em nove zonas quentes espalhadas por seis regi�es da cidade, segundo informa��es da Pol�cia Civil. A maioria dos quase 21 mil crimes desse tipo registrados de janeiro a setembro est� concentrada em �reas de com�rcio forte, onde h� muito dinheiro em circula��o, como Venda Nova e o Hipercentro. No Centro, destaca-se a �rea formada pelas avenidas Afonso Pena, Amazonas, Santos Dumont e Rua Curitiba. Perto dali, outra zona que concentra o crime � o entorno do Viaduto Santa Tereza. Em Venda Nova, s�o considerados locais mais perigosos os bairros Parque S�o Pedro e Venda Nova, nas proximidades da Avenida Vilarinho, e o Bairro C�u Azul. Na mesma macrorregi�o mais duas zonas. Em uma delas est�o os bairros Vila Cl�ris, Jaragu�, Liberdade, Planalto, Itapo� e Heli�polis (Norte e Pampulha). Na outra, o entorno das avenidas Saramenha e Waldomiro Lobo, no Bairro Guarani (Norte).

Fechando a lista das nove zonas quentes est�o a Avenida Nossa Senhora do Carmo, especialmente nas proximidades dos bairros Santo Ant�nio e S�o Pedro (Centro-Sul), o entorno do Minas Shopping, Bairro Palmares (Nordeste), e a Avenida Ab�lio Machado, ao longo do Bairro Al�pio de Melo (Noroeste). O delegado Anderson Alc�ntara, chefe do 1º Departamento da Pol�cia Civil, explica que o perfil de cada zona quente varia. “No Hipercentro, por exemplo, em 66% das ocorr�ncias a v�tima � o transeunte e 9,9% s�o estabelecimentos comerciais”, diz o delegado. J� em Venda Nova, tamb�m � comum assalto a passageiros de �nibus no interior dos coletivos. Na Nossa Senhora do Carmo e em volta do Minas Shopping, al�m dos pedestres, tamb�m s�o v�timas os motoristas, abordados dentro de ve�culos em congestionamentos.

Quem j� foi v�tima de criminosos em um desses endere�os � a psic�loga Carolina Silveira, de 34 anos, moradora do Bairro S�o Pedro. Andar pela cidade se tornou um supl�cio ap�s ser assaltada duas vezes somente neste ano. O primeiro roubo foi em frente ao pr�dio onde mora, na Rua Vi�osa, em junho. “Estava esperando meu filho chegar da escola e um cara armado pediu meu celular. Ele apontou a arma para o porteiro tamb�m”. O segundo crime ocorreu em agosto, quando caminhava pela Rua Padre Severino. Dois suspeitos em uma moto mostraram um rev�lver e a amea�aram de morte. “Antes eu n�o tinha receio, passeava por BH inteira. Depois, virei outra pessoa. Ficava com o cora��o disparado, tinha medo at� dentro de casa, parei de sair � noite”, conta.

Objetos do desejo

Na lista dos objetos mais procurados pelos bandidos est�o celulares, joias, eletr�nicos e dinheiro. “S�o os itens de capitaliza��o mais f�cil e r�pida para os ladr�es”, afirma o delegado Anderson Alc�ntara. Ele tamb�m chama a aten��o para o perfil dos criminosos. “No Hipercentro, a maioria dos assaltantes usa objetos cortantes. Nos demais lugares emprega-se a arma de fogo por conta da proximidade com aglomerados”, diz. O delegado afirma que a Pol�cia Civil j� tem a��es em curso para identificar os alvos e retir�-los das ruas. “Estamos trabalhando para descobrir os v�nculos entre os ladr�es. Dessa forma, podemos comprovar o crime de forma��o de quadrilha e tirar por mais tempo essas pessoas de circula��o”, completa.

Com rela��o � Pol�cia Militar, a coronel Cl�udia Manoel, comandante do Policiamento da Capital (CPC), informou que uma das a��es para reduzir a criminalidade � atuar de forma integrada com foco nas �reas onde h� concentra��o de certa modalidade de crimes violentos. Ainda foi decidido que o contingente do Batalh�o de Tr�nsito vai agir no combate aos crimes contra o patrim�nio nas �reas mais cr�ticas. Militares do Comando Especializado, da Academia da PM e do Batalh�o Metr�pole tamb�m est�o atuando nesses locais.

A PM tamb�m est� fazendo opera��es preventivas nas �reas mais perigosas. “As estat�sticas apontaram regi�es que demonstram concentra��o de crimes contra o patrim�nio, identificando o local, o dia da semana e hor�rio em que os fatos t�m ocorrido. Temos feito opera��es preventivas nesses locais”, disse a coronel. Por fim, a militar disse que s�o feitas reuni�es peri�dicas com a popula��o, para orient�-la a ficar menos vulner�vel � a��o dos criminosos: “S�o passadas orienta��es aos moradores de como tomar determinadas precau��es para evitar crimes contra o patrim�nio. S�o passadas dicas para que as pessoas auxiliem a pol�cia e denunciam pelo disque-den�ncia 181, para que a gente possa identificar quem age de forma reincidente”, disse.


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