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Estado de Minas

"Matei, n�o me arrependo e faria de novo", diz assassino que atirou na porta do f�rum

R�u que havia acabado de depor sofre emboscada em frente ao F�rum Lafayette, provocando correria em plena Regi�o Centro-Sul de BH. Desafeto assume assasinato depois de ser flagrado


postado em 13/11/2013 07:06 / atualizado em 13/11/2013 07:14

Diego Moreira, que pertenceria a grupo rival de Raphael, foi preso em flagrante e confessou o crime (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Diego Moreira, que pertenceria a grupo rival de Raphael, foi preso em flagrante e confessou o crime (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
“Matei, n�o me arrependo e faria de novo. Ele matou meu primo e amea�ava minha m�e.” Essa foi a confiss�o de Diego Marques Moreira, de 21 anos, o Naor, minutos depois de executar a tiros Raphael Henrique Zerlotini Gomes, de 23, o Laco, em frente ao F�rum Lafayette, na Avenida Augusto de Lima, 1.549, Barro Preto, em Belo Horizonte. A v�tima participava de uma audi�ncia, na qual depunha como r�u em um caso de homic�dio. O crime ocorreu por volta das 17h30, em plena Regi�o Centro-Sul da capital, e provocou correria entre pessoas que sa�am do f�rum e que passavam pela avenida.

Raphael estava dentro de um t�xi Fiat Ideia quando foi surpreendido pelo assassino. “Ele saiu do f�rum acompanhado de uma mulher (a m�e dele) e dois homens e entrou no banco de tr�s do t�xi parado no ponto. A mulher sentou na frente. Foi quando um homem se apoiou na janela do carro e atirou v�rias vezes na v�tima, que ainda saiu correndo e caiu no canteiro central da avenida. O criminoso tentou fugir a p�, mas foi preso por um militar que trabalha no f�rum”, contou uma testemunha. Os dois acompanhantes da v�tima tentaram se esconder em um estacionamento e tamb�m foram detidos.

“Eu vi o policial vindo, mas n�o me importei, pois era a chance que eu tinha de matar esse f.....”, contou Diego. Ele disse que depois de atirar na v�tima jogou a arma no ch�o e se entregou. O sargento Sandro Mendes, que trabalha no pelot�o forense, foi quem o prendeu. O militar contou que decidiu seguir Rapahel at� a sa�da do f�rum – depois que ele participou da audi�ncia com outro suspeito –, com o objetivo de anotar a placa do ve�culo em que ele embarcaria, para uma averigua��o. Quando tomava nota da placa do t�xi, Diego se aproximou e atirou. Em seguida, jogou no ch�o a arma, uma pistola 7.65, e colocou as m�os na cabe�a.

Raphael Gomes foi atingido por cinco tiros. Depois de cair na Avenida Augusto de Lima ele foi socorrido por militares e levado para o Hospital Jo�o XXIII, mas deu entrada sem vida na unidade de sa�de. A assessoria de imprensa do f�rum informou que todas portarias foram fechadas, at� a chegada da pol�cia. Do lado de fora, pessoas que trabalham pr�ximo � unidade do Judici�rio evitaram comentar o crime. O dono de uma banca de jornais e uma senhora que trabalha com um carrinho de pipoca disseram que nem sequer ouviram os tiros.

PRONTID�O

Diariamente circularam pelo pr�dio do f�rum cerca de 10 mil pessoas, das quais 2 mil s�o funcion�rios. Devido ao tr�nsito de suspeitos e envolvidos em crimes, antes mesmo do assassinato o estado ontem na unidade era de alerta, diante da suspeita de que poderia haver uma a��o de resgate de presos. Cerca de uma hora depois da execu��o, a movimenta��o em frente ao pr�dio j� havia se normalizado e alguns curiosos tentavam saber informa��es sobre o crime.

Diego Moreira foi levado inicialmente para a 3ª �rea Integrada de Seguran�a P�blica (Aisp), no Terminal JK, para onde tamb�m foram os outros detidos e a m�e de Raphael. Uma equipe da Divis�o de Crimes contra a Vida (DCcV), chefiada pela delegada Ingrid Silva, tamb�m foi para a unidade policial. Depois da confiss�o de Diego, a delegada levou todos para a sede da Delegacia de Homic�dios, onde foi ratificada a pris�o em flagrante do assassino confesso. Os outros foram ouvidos como testemunhas.

De acordo com os primeiros levantamentos, Raphael Henrique Zerlotini respondia a tr�s processos em primeira inst�ncia no F�rum Lafayette – dois por homic�dio e um por tr�fico de drogas, na Vara de T�xicos e Entorpecentes. Ele era suspeito de integrar um grupo criminoso do Conjunto Felicidade, na Regi�o Norte da capital, rival de uma gangue da mesma regi�o, da qual Diego Moreira faria parte.

Enquanto isso...

... RJ muda regras
para evitar crimes

A partir de janeiro, presos s� poder�o ser levados aos f�runs do estado do Rio de Janeiro em caso de audi�ncia. O �rg�o Especial do Tribunal de Justi�a do Rio aprovou resolu��o para restringir a presen�a de presos nos tribunais, reduzindo o deslocamento de criminosos. Com a medida, os atos de cita��o, notifica��o e intima��o de r�us que estejam detidos ser�o realizados por oficial de Justi�a diretamente nos pres�dios. A decis�o se deu ap�s a tentativa de invas�o de bandidos ao F�rum de Bangu, que resultou em tiroteio e na morte do menino Kayo da Silva Costa, de 8 anos, e do policial militar Alexandre Rodrigues de Oliveira, em 31 de outubro.

(foto: ARTE EM)
(foto: ARTE EM)


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