(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MAIOR APREENS�O DO ANO

Preso com mais de 1 tonelada de maconha em Vespasiano � filho de ex-jogador do Galo

Chef�o do tr�fico, bra�o direito dele e filho do ex-jogador do Atl�tico Mineiro na d�cada de 1960 s�o presos em flagrante no s�tio em Vespasiano, onde a droga era armazenada


postado em 27/11/2013 07:29 / atualizado em 27/11/2013 10:18

O envolvimento em um grande esquema de tr�fico de drogas levou para a cadeia o filho do ex-atacante Jo�o Bosco do Santos, conhecido como Bui�o, um dos artilheiros do Clube Atl�tico Mineiro na d�cada de 1960. Juliano Barros Vercesi dos Santos, de 32 anos, usava o s�tio da fam�lia, em Vespasiano, na Grande BH, para esconder mais de uma tonelada de maconha, 37 quilos de coca�na, armas e objetos usados por um narcotraficante no com�rcio dos entorpecentes. O material foi apreendido em uma opera��o do Departamento Antidrogas da Pol�cia Civil, que resultou ainda na captura do dono das drogas, que cumpria pris�o domiciliar, e do bra�o direito dele.

Foram necess�rios oito meses de investiga��o da 1ª Delegacia Especializada at� a pol�cia conseguir deter o narcotraficante Rildo Luiz Dias, de 42 anos. Segundo o delegado M�rcio Lobato, chefe do Departamento Antidrogas, Dias era considerado um dos maiores traficantes atacadistas que atuavam na Grande BH. Os levantamentos da pol�cia apontaram que os entorpecentes pegos com ele vinham do estado do Mato Grosso e depois eram vendidos fracionados a traficantes de Minas. "Ele era traficante de um n�vel maior e, portanto, n�o tinha bocas de fumo. Agia como um empres�rio", explica Lobato.

Ainda de acordo com o delegado, Rildo j� atua no tr�fico desde 1995 e a pris�o dele foi dif�cil porque o criminoso mantinha neg�cios legais como fachada. Al�m disso, ele raramente se expunha, tinha uma rede de comparsas para a aquisi��o das drogas muito segura e todas as negocia��es em Minas eram executadas por um bra�o direito.

Dias e os comparsas foram presos na �ltima quinta-feira quando a Pol�cia Civil descobriu que o narcotraficante estava para receber um carregamento de drogas e que os entorpecentes seriam armazenados em um s�tio no Bairro Santa Clara, em Vespasiano. Diante da informa��o, foi montada a Opera��o Alfa e a propriedade foi vistoriada. O primeiro a ser pego foi Juliano, conhecido como Bui�ozinho. Durante buscas na propriedade foram encontradas dentro de um caminh�o roubado 1.222 quilos de maconha, al�m da coca�na, duas pistolas 9 mm, uma balan�a de precis�o industrial e uma m�quina para contar dinheiro. Essa foi a maior apreens�o de t�xicos feita pelo Departamento Antidrogas neste ano.

Juliano confessou o crime e disse que tinha a fun��o apenas de guardar o caminh�o com as drogas. Quando os policiais ainda estavam no s�tio tiveram uma surpresa incomum: o dono do material e o bra�o direito dele chegaram ao local e foram presos em flagrante. "Acreditamos que ele foi l� provavelmente para conferir o carregamento que havia chegado na noite anterior. Foi o dia de sorte da pol�cia", comemora Lobato.

Ainda segundo o delegado, a droga teria vindo do Mato Grosso escondida no fundo falso de outro caminh�o e o transbordo ocorreu no s�tio. No local a pol�cia ainda encontrou seis carros, alguns de luxo e tamb�m roubados. Os ve�culos estavam com placas clonadas.

Al�m de Rildo, que por cumprir pris�o domiciliar usava tornozeleira eletr�nica, foi preso Flavian Dias de Souza, de 25. Souza � apontado como o bra�o direito do narcotraficante e teria a fun��o de fazer o contato com os traficantes de Minas Gerais . Dos tr�s detidos, apenas Rildo tem passagem na pol�cia. Todos os envolvidos foram apresentados ontem.

FACHADA De acordo com o delegado J�lio Wilke, que comandou a opera��o, Rildo passou os �ltimos dois anos no regime semiaaberto na Casa do Albergado Jo�o Pessoa, no Bairro Santa Cruz, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, mas deixava o local para trabalhar e s� retornava � noite. Durante o per�odo da pena, ele continuava os neg�cios no tr�fico, mas mantinha duas autoescolas, uma na capital e outra em Sabar�, na Grande BH, para lavar o dinheiro arrecadado de forma il�cita. Desde junho Rildo estava em regime de pris�o domiciliar e era monitorado por uma tornozeleira eletr�nica. Ainda segundo Wilke, os traficantes que revendiam a droga de Rildo tamb�m ser�o alvo de investiga��o.

Em rela��o � lavagem de dinheiro, as investiga��es ficar�o � cargo de outra equipe da Civil. Para o delegado M�rcio Lobato, h� ind�cios de que o traficante fazia a lavagem do dinheiro. "Ele possui empresas que dava ares de legalidade a sua prosperidade. Mas, na verdade, o narcotr�fico era a sua atividade mais rent�vel e ele mantinha h� muitos anos atividade de tr�fico acobertada por essa atividade l�cita", diz Lobato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)