Trabalhadores da constru��o civil promovem quebradeira durante protesto na Pampulha

Trabalhadores da constru��o civil que participavam de um protesto na manh� desta quarta-feira promoveram uma quebradeira em um im�vel na Rua Artur Itabirano, na Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte. Oper�rios que trabalhavam no local disseram que cerca de 300 pessoas invadiram o local no in�cio da manh� e destru�ram v�rias pe�as da constru��o.

Os manifestantes subiam a Avenida Abrah�o Caram acompanhados de um carro de som. Em determinado momento, eles chegaram a fechar os dois sentidos da via. Em seguida, eles entraram na Rua Artur Itabirano, onde est� sendo constru�do um pr�dio residencial.

Segundo o auxiliar de engenharia Emanuel Fuscald, eles mandaram os 50 trabalhadores do local sa�rem do pr�dio, sob amea�as de morte e agress�o. Em seguida, eles quebraram pe�as de granito, tubula��o, danificaram a parte hidr�ulica e el�trica. Um elevador parou com algumas pessoas quando a energia foi cortada, mas ningu�m se feriu. Ainda segundo Fuscald, os homens tamb�m teriam roubado ferramentas. Logo depois, eles voltaram para a Abrah�o Caram, protestaram nas obras dentro do campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e seguiram para a Avenida Barbacena, onde se juntaram aos eletricit�rios, que tamb�m participavam de um protesto hoje.

Os funcion�rios da obra reclamaram da demora no atendimento da Pol�cia Militar. Conforme os trabalhadores, os manifestantes invadiram o pr�dio por volta das 8h30 e sa�ram �s 10h. A PM teria chegado muito tempo depois e ningu�m foi preso. Um boletim de ocorr�ncia foi registrado.

No momento do protesto o Sindicato dos Trabalhadores da Constru��o Civil e Pesada (Marreta), informou que a manifesta��o era pac�fica, mas houve um tumulto quando os grevistas tentaram atravessar a Abrah�o Caram e, inicialmente, alguns motoristas n�o queriam parar o ve�culo para que eles passassem. Os trabalhadores seguiram em passeata e passaram por v�rios pr�dios da Avenida pedindo que outros oper�rios paralisassem as obras e aderissem ao movimento.

(Colaborou Renata Stuart)