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Estado de Minas

Atendimento precoce � essencial em casos de picada de escorpi�o; saiba como agir

Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais apresenta orienta��es para que, nesta �poca, acidentes com animais pe�onhentos possam ser


postado em 22/01/2014 07:40 / atualizado em 22/01/2014 07:42

Thiago Mamede/Funed
Thiago Mamede/Funed
Neste per�odo do ano, de intenso calor e de maior incid�ncia de chuvas, o risco de encontrar um animal pe�onhento dentro de casa aumenta consideravelmente. Isso se deve ao fato desses animais sa�rem do seu habitat natural – por conta das inunda��es – � procura de alimentos e em busca de outros esconderijos. Os atendimentos a casos de acidente com escorpi�o no Hospital Jo�o XXIII (HJXXIII), da Rede Fhemig, por exemplo, crescem a cada dia.

No ano passado, foram registrados na unidade – que � refer�ncia nesse tipo de atendimento - 1.436 casos envolvendo picada de escorpi�o, considerando ainda os atendimentos feitos por telefone. Segundo a m�dica plantonista do setor de toxicologia do Hospital Jo�o XXIII, CIAT-BH, Luciana Reis da Silveira, em caso de suspeita da picada, � importante que a pessoa seja levada imediatamente para o primeiro servi�o m�dico nas proximidades da ocorr�ncia. “Procure um hospital mais pr�ximo para receber o primeiro atendimento de imediato, que � primordial nesses casos”, salienta Luciana.

De acordo com a especialista, se a pessoa apresentar n�useas, v�mitos, saliva��o intensa, palpita��o, formigamento e muita dor no local da picada, irradiando-se pelo corpo, pode ser necess�ria a aplica��o do soro antiescorpi�nico: uma solu��o injet�vel de imunoglobulinas espec�ficas purificadas e concentradas. No entanto, n�o � frequente a necessidade de utiliza��o do soro, j� que mais de 90% das ocorr�ncias s�o definidas como leves.

Aten��o com as crian�as

Devido ao baixo peso corporal das crian�as – em especial, as menores de 3 anos - a distribui��o do veneno do escorpi�o pelo corpo � bem mais r�pida. Por isso, esses casos s�o conduzidos de forma diferenciada, j� que precisam ficar em torno de 24 horas em observa��o, enquanto os adultos ficam por volta de 6 horas.

Em Belo Horizonte, o escorpi�o amarelo (tityus serrulatus) � o mais comum. Dentro de casa, os cuidados b�sicos para evitar acidentes com o animal s�o: n�o acumular lixo e entulhos; instalar telas em ralos; colocar protetores de portas e verificar sempre as roupas e o interior dos cal�ados antes de us�-los. “Manter o lar sempre limpo afasta o aparecimento de baratas e insetos, que servem de alimento para o escorpi�o”, alerta a m�dica.

Se houver uma situa��o de intoxica��o por picada de escorpi�o, o atendimento m�dico precoce � imprescind�vel. A coleta do aracn�deo, se poss�vel, facilita a correta identifica��o no local onde o paciente ser� atendido.

Em caso de d�vidas, esclarecimentos e atendimentos � dist�ncia, o Centro de Informa��es e Assist�ncia Toxicol�gica (CIAT-BH), da Unidade de Toxicologia do Hospital Jo�o XXIII, possui dois telefones com servi�o 24 horas: o (31)3239-9308 ou (31)3224-4000. H� tamb�m, o telefone da Rede Nacional de Centros de Informa��o e Assist�ncia Toxicol�gica (Renaciat): 0800-722 6001.


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