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Estado de Minas FIM DE F�RIAS, COME�O DE CAOS

Motoristas de BH voltam das f�rias em fevereiro e v�o enfrentar caos no tr�nsito

Expectativa � de muita confus�o com a volta de cerca de 50 mil motoristas


postado em 26/01/2014 00:12 / atualizado em 26/01/2014 07:51

A Avenida Afonso Pena é uma das vias que sente os reflexos das alterações feitas na Avenida Carandaí(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
A Avenida Afonso Pena � uma das vias que sente os reflexos das altera��es feitas na Avenida Caranda� (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

Com o fim das f�rias, quem retorna a Belo Horizonte deve se preparar para enfrentar um tr�nsito ainda mais complicado e lento. As altera��es de cruzamentos, sentidos de vias e sinaliza��o semaf�rica feitas pela BHTrans para viabilizar a opera��o do BRT da capital, batizado de Move, alteraram bastante as rotas de tr�fego de BH e v�o exigir muita paci�ncia de quem precisa circular pela cidade. Para se ter uma ideia, este m�s, quando o fluxo de ve�culos � bem menor, o que se viu foram carros invadindo vias na contram�o, cruzamentos fechados e engarrafamentos nos principais corredores da cidade. Os problemas decorrentes das mudan�as foram tantos que o tr�nsito teve um aumento de 93% na extens�o dos engarrafamentos na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.

 Os dados constam dos relat�rios de acompanhamento de cargas e entregas das administradoras de empresas de rastreamento parceiras da companhia Maplink e tra�am um cen�rio ainda pior para fevereiro, j� que os ve�culos que estavam parados, por causa do per�odo de f�rias, voltam a circular, o que s� ir� contribuir para aumentar os problemas de lentid�o no tr�nsito. No ano passado, quando n�o havia qualquer altera��o no tr�nsito de BH, a extens�o dos congestionamentos registrados em fevereiro teve incremento de 14% em compara��o com janeiro, ainda de acordo com os dados da Maplink.

A BHTrans prev� que 50 mil ve�culos voltem a transitar no per�metro da Avenida do Contorno com o fim das f�rias. De forma geral, o tr�fego tende a ser ampliado em 10% dentro da �rea, monitorada pela empresa que administra o tr�nsito na capital. Em janeiro do ano passado, a m�dia de engarrafamentos nos hor�rios de pico nos dias �teis chegou a 19,8 quil�metros. Neste ano, a m�dia, calculada at� o dia 17 saltou para 38,2 quil�metros de congestionamentos, aumento de 93%. � como se as filas de ve�culos parados bloqueando cruzamentos ou sem conseguir se movimentar tivessem sido ampliadas em 18,4 quil�metros, uma dist�ncia mais do que suficiente para cruzar a cidade do BH Shopping, no Belvedere, Regi�o Centro-Sul, at� o est�dio do Mineir�o, na Pampulha, percorrendo 16 quil�metros pelo Centro da capital mineira.

Entre janeiro e o in�cio de fevereiro de 2013, os congestionamentos passaram de 19,8 quil�metros para 22,6 quil�metros (mais 14%). E � isso o que preocupa os motoristas diante do fim das f�rias e o aumento do fluxo de carros. “A cidade virou uma confus�o. Muitas altera��es em pouco tempo acabam dando nisso. Mesmo quem j� aprendeu tem ainda de ficar parado por conta dos que ainda n�o entenderam os caminhos novos. Quando as pessoas voltarem de f�rias a panela de press�o vai estourar”, teme o taxista Hudson Hil�rio dos Santos, de 34 anos.

De acordo com o coordenador do curso t�cnico de Transporte e Tr�nsito do Cefet-MG, professor Guilherme de Castro Leiva, o cen�rio ca�tico e o aumento dos congestionamentos s�o uma soma de fatores, como a amplia��o da frota circulante, agravados pelas obras e altera��es de tr�fego. “Onde o Move est� sendo instalado emanam reflexos por toda a cidade. As pr�prias obras para instala��o das altera��es de tr�fego restringem as op��es de circula��o”, afirma. A tend�ncia at� a inaugura��o dos corredores do Move, para o especialista, ainda � de arrocho. “Temos obras de tamanho consider�vel, e a frota est� aumentando sobre um espa�o que � reduzido. Isso tem impacto consider�vel na extens�o dos congestionamentos”, avalia.

Principais mudan�as

Nos �ltimos meses, a BHTrans fez 35 altera��es no tr�fego da cidade. S� neste m�s, foram seis grandes modifica��es. Na regi�o hospitalar, condutores t�m de enfrentar os tr�s novos sentidos criados com a divis�o das faixas da Avenida Caranda�. Para cruzar a Avenida Afonso Pena rumo ao Centro, os ve�culos passaram a trafegar pela esquerda, na chamada m�o inglesa. Na mesma regi�o, a Pra�a Hugo Werneck teve pelo menos quatro altera��es de sentido visando regular o tr�fego da Regi�o Leste para a �rea hospitalar. O emaranhado de viadutos e trevos do Complexo da Lagoinha, por onde passam em dias normais 150 mil ve�culos segundo a BHTrans – o maior fluxo da cidade –, tamb�m sofreu altera��es. O Viaduto B (Sarah Kubitschek) recebeu novo acesso para a Avenida Oleg�rio Maciel. Uma faixa de tr�nsito da al�a que liga as avenidas Dom Pedro II e Oleg�rio Maciel ficou mais estreita para dar espa�o � nova faixa para as avenidas Ant�nio Carlos e Oleg�rio Maciel.

Corredor de liga��o com a Avenida Cristiano Machado, a Avenida Silviano Brand�o tamb�m recebeu uma m�o inglesa nesse cruzamento, no quarteir�o que antecede os viadutos Abgar Renault e Pedro Nava, sobre a Rua Jacu�. O sentido Venda Nova passou a ser feito pela Rua Pitangui.

No Centro, novos sem�foros foram instalados na Rua Rio de Janeiro com Rua dos Guaicurus e os arredores da Pra�a Afonso Arinos sofreram v�rias modifica��es. A Rua Goi�s, entre a Avenida �lvares Cabral e Rua dos Guajajaras, opera agora em m�o �nica. A Rua Sergipe, entre as ruas Timbiras e Aimor�s, deixou de ser m�o dupla, mantendo a circula��o �nica, nesse sentido. Foi proibida a convers�o da Avenida Augusto de Lima para Rua Esp�rito Santo.

Veja os mapas com as principais mudan�as no tr�nsito da capital (clique para ampliar)

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


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