
O assassinato aconteceu dias depois de Leandro discutir com o vizinho, que � suspeito de envolvimento em roubos e adultera��o de ve�culos. Leandro estava reclamando de um Gol azul, estacionado perto da casa dele, por desconfiar que era um ve�culo roubado. Isso gerou a raiva de An�bal que � dono de um ferro velho.
A m�e e o tio de Leandro, que moram nas casas ao lado do barrac�o dele, acordaram com os disparos e chegaram a ser intimidados por um dos autores caso n�o retornassem para seus im�veis. Al�m de An�bal, a pol�cia investiga a participa��o de um adolescente e outro homem no crime. Antes de fugir em uma moto vermelha, os respons�veis pelo homic�dio fizeram v�rios disparos contra as resid�ncias dos parentes da v�tima. Os vidros da janela da casa do tio de Leandro, um idoso de 63 anos, foram quebrados e as paredes ficaram cravadas de balas. Vizinhos ligaram pedindo ajuda � Pol�cia Militar ao ouvirem os tiros e os gritos de socorro da m�e da v�tima. O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) tamb�m foi chamado, mas Leandro morreu antes de ser socorrido.
Segundo a PM, a aposentada M.G.B., de 58 anos, contou que, por volta da 0h30, acordou com os disparos e preocupada, j� temendo pela vida de seu filho, correu para o barrac�o dele, constru�do ao lado de sua resid�ncia, na Rua Padre Argemiro Moreira, mas foi impedida de ajud�-lo.
De acordo com militares do 16º BPM, a mulher contou que, assim que colocou os p�s na rua, foi abordada por um adolescente armado. O menor chegou a encostar a arma na cabe�a dela e a amea�ou de morte, caso ela n�o retornasse para casa. Na sequ�ncia, a m�e disse ter ouvido mais tiros, seguidos de um ronco do motor de uma moto. Assim que os criminosos fugiram, ela correu at� o barrac�o onde filho dormia e o encontrou j� morto, no ch�o do quarto.
Hist�rico do suspeito
De acordo com o delegado Emerson Morais, da Delegacia Homic�dios Leste, An�bal tem passagens na pol�cia por sequestro, c�rcere privado, recepta��o, roubo de carro e adultera��o de ve�culos. Ele tamb�m � investigado pela morte do padrasto em abril de 2013, porque segundo a pol�cia, n�o aceitava o relacionamento da m�e. An�bal negou o envolvimento de outras duas pessoas na morte de Leandro e tamb�m a autoria do homic�dio do padrasto.