
Ser� investigada a suspeita de que van Sprinter, que viajava de S�o Bernardo do Campo (SP) para a Bahia com oito pessoas, fazia transporte clandestino. O ve�culo se envolveu em batida com um �nibus escolar, na manh� de quarta-feira, na BR 251, km 428, pr�ximo ao distrito de Barroc�o, munic�pio de Gr�o Mogol (Norte de Minas). Tr�s pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas na batida. A van tem placa particular, n�o podendo ser alugada para levar passageiros.
A chuva pode ter provocado o acidente. Conforme testemunhas, como a pista estava escorregadia, o motorista da van - que viajava no sentido Francisco S�/Salinas - perdeu o controle direcional do ve�culo e bateu de frente com o �nibus - que seguia em sentido contr�rio. Morreram na hora o condutor da Sprinter, Antonio Nelson Neves Santos, de 41 anos, e os passageiros Jonathan Washington de Faria, 18, e Eliene Santos de Jesus, de 51, do mesmo ve�culo. Dos 22 feridos, 17 eram ocupantes do �nibus escolar. Cinco v�timas com ferimentos estavam na van e uma delas, Thais Concei��o Santos, de 15, ficou presa �s ferragens, de onde foi retirada pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa em Montes Claros.

Para a chefe da Delegacia da Pol�cia Rodovi�ria Federal em Montes Claros, inspetora Heloisa Guimar�es Menezes, como o Norte de Minas fica no caminho entre de S�o Paulo para o Nordeste, a regi�o tamb�m foi transformada em rota do transporte irregular, que vem sendo combatido pela PRF. Por outro lado, lembrou que a fiscaliza��o contra o transporte clandestino tamb�m � atribui��o de outros �rg�os, como o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-MG), na esfera estadual; e a Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no �mbito federal.
A inspetora lembrou que as vans somente podem fazer o transporte de passageiros por meio de fretamentos, que devem liberados pela ANTT a cada viagem, quando se tratar de trecho interestadual. No caso espec�fico do veiculo envolvido no acidente ontem, Menezes salientou que ainda ser� investigado se o motorista estava transportando pessoas de sua fam�lia (o que � permitido) ou se realizava o transporte clandestino, recebendo ilegalmente pelo servi�o.