Representantes dos trabalhadores do transporte coletivo e do sindicato patronal est�o reunidos desde �s 15h40 na sede do Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT), no Bairro Funcion�rios, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, para discutir a greve de �nibus na Grande BH. O encontro de media��o foi pedido pelos patr�es. O procurador Helder Santos Amorim � quem conduz a audi�ncia.
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Antes de entrar para o encontro, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi�rios de Belo Horizonte (STTRBH) informou que mesmo se houver alguma proposta, ela tem que ser levada para assembleia. Para isso, afirmou que seriam necess�rias 72 horas. Neste per�odo, a paralisa��o pode continuar.
A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimenta��o com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move. A �ltima greve dos rodovi�rios aconteceu em 2012 e durou quatro dias.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa Carvalho, n�o entrou muito confiante para o encontro. Segundo ele, o que pesa nas reivindica��es s�o as horas de trabalho e o aumento salarial. Conforme Carvalho, o reajuste de 21% est� fora da realidade, pois o �ndice da infla��o foi de 5,4%. Os patr�es devem propor um aumento de aproximadamente 7%.
Paralisa��o na capital
O �ltimo boletim divulgado pela BHTrans sobre a greve foi �s 14h. Considerando todo o sistema de transporte coletivo convencional, 39% das viagens programadas est�o ocorrendo, um percentual abaixo do que determinou a Justi�a.
Conforme a empresa que administra o tr�nsito na capital mineira, 20% das linhas do sistema est�o operando normalmente, ou seja, cumprindo mais de 70% das viagens programadas. Outros 39% operam parcialmente, cumprindo entre 30% e 70% das viagens, e 41% das linhas operam precariamente, quando n�o s�o realizadas nem 30% das viagens programadas.
As esta��es Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho seguem 100% paralisadas. J� na Esta��o S�o Gabriel, apenas as linhas 807 e 8350 est�o paralisadas.
