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Estado de Minas

Pacientes reclamam de atendimento e viol�ncia na UPA onde guarda foi baleado

V�timas foram baleadas por tr�s homens armados que invadiram o local. Al�m da viol�ncia frequente, usu�rios reclamam do atendimento


postado em 25/02/2014 06:00 / atualizado em 25/02/2014 07:20

Depois da tentativa de invasão, a segurança foi reforçada na unidade de saúde da Região Norte por policiais militares e guardas municipais(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Depois da tentativa de invas�o, a seguran�a foi refor�ada na unidade de sa�de da Regi�o Norte por policiais militares e guardas municipais (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press)

Policiais militares refor�am a seguran�a da unidade de pronto-atendimento do Bairro Primeiro de Maio (UPA Norte), em BH, depois que o guarda municipal Leanderson Leonardo de Souza, de 32 anos, e a t�cnica de laborat�rio Carmen Maria Rangel Santos, de 53, foram baleados na madrugada de ontem. Os dois estavam de servi�o quando tr�s homens tentaram entrar � for�a, um deles com rev�lver. Leanderson teria sacado a arma de eletrochoque e foi baleado no bra�o, no peito e nas costas. Ele permanece em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII (HPS), onde Carmen, baleada em uma n�dega, est� consciente e respirando sem ajuda de aparelho.

O delegado do 4º Distrito de Venda Nova, Adriano Ricardo de Mattos Soares, instaurou inqu�rito para apurar a dupla tentativa de homic�dio. O suspeito de ter disparado o tiro foi identificado pela PM como Rafael Maciel Corr�a, o Sinistro, morador do Primeiro de Maio, que j� foi preso em 17 de junho de 2012 por porte ilegal de armas.

Funcion�rios da unidade de sa�de est�o aterrorizados. Segundo eles, h� dois anos, um porteiro foi baleado na perna e ainda existe marca de tiro no teto da recep��o. O guarda municipal Bicalho Paula, de 30, conta que o clima j� estava tenso desde as 21h de domingo, quando os m�dicos foram amea�ados de morte por pacientes por falta de ortopedista. “O lugar sempre foi perigoso, tanto � que h� grades na entrada e os funcion�rios trabalham como se estivessem numa pris�o”, disse Bicalho.

Segundo o guarda, o local atende pessoas baleadas e muitas vezes homens armados tentam invadir o local para consumar o homic�dio. Ele conta que na madrugada de ontem havia um paciente ferido a tiro e tudo indica que os tr�s suspeitos pretendiam entrar para mat�-lo. “Eles tentaram invadir quando o porteiro abriu o port�o para um paciente entrar”, disse Bicalho.

O clima na UPA � tenso. Na tarde de ontem, pacientes revoltados com o atendimento amea�avam m�dicos. Uma adolescente de 16 anos chorava reclamando de dor no abdome e dizia que n�o tinha m�dico para atend�-la. “Fui ao posto de sa�de do Bairro Guarani e eles me encaminharam para c�. Cheguei aqui e eles me mandaram de volta para o Guarani”, disse a manicure Graziele Rossi, de 27, que tamb�m reclamava de dor.

Representantes da Secretaria Municipal de Sa�de, do Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), PM, Guarda Municipal e funcion�rios da UPA se reuniram ontem para discutir a viol�ncia. A secretaria prometeu tomar provid�ncias. O atendimento ao p�blico foi retomado �s 12h de ontem e os pacientes graves foram encaminhados para outras unidades de sa�de.


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