Ap�s dois dias de greve dos trabalhadores do transporte p�blico, os �nibus voltaram a circular normalmente na manh� desta quarta-feira, de acordo com a BHTrans. A companhia informou que as esta��es S�o Gabriel, Jos� C�ndido, Venda Nova, Vilarinho, Barreiro e Diamante est�o abertas. Os coletivos que n�o passam pelos terminais tamb�m voltaram �s ruas.
A paralisa��o foi suspensa na noite passada, ap�s uma audi�ncia de concilia��o entre representantes dos rodovi�rios e do sindicato patronal no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A ju�zado do N�cleo de Concilia��o do 2º Grau do TRT, Wilmeia da Costa Benevides, ouviu as duas partes e apresentou a proposta que prev� reajuste salarial de 7,26% e redu��o da jornada de trabalho em 20 minutos e adicional de 15% para o motorista do BRT/Move.
O acordo ser� analisado �s 16h de hoje pelos empregados. Caso o acordo seja acatado, a greve ser� encerrada oficialmente. Ap�s o encontro, o presidente do Sindicato dos Rodovi�rios de BH e Regi�o Metropolitana, Ronaldo Batista, destacou que a greve est� suspensa, mas n�o chegou ao fim. “Se a categoria n�o concordar, a paralisa��o ser� retomada”.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), Joel Jorge Paschoalin, endossou a preocupa��o do colega do Sintram. Com rela��o � outra proposta da ju�za, de adicional de 15% sobre a hora trabalhada dos motoristas de �nibus articulado (BRT/Move), Paschoalin considerou que o impacto ser� menor, j� que o valor ser� pago a 7% dos cerca de 7 mil condutores e BH. Nos pr�ximos dias, os patr�es analisar�o o impacto econ�mico, para que os associados dos dois sindicatos decidam se acatar�o a proposta da Justi�a, para ent�o oficializar o acordo em 7 de mar�o.
Os rodovi�rios reivindicavam reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimenta��o com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move.. Na segunda-feira, pela manh�, a paralisa��o chegou atingir num primeiro momento 53% da frota na capital, segundo dados da BHTrans. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale, Landercy Hemerson e Guilherme Parana�ba)
