Motoboy que confessou ter matado manicure � condenado por outro assassinato

O motoboy Gilmar V�tor da Paix�o, de 36 anos, que confessou em uma rede social ter matado a esposa, a manicure Fernanda Nagia da Silva, de 29, foi condenado por outro homic�dio nesta sexta-feira. O homem foi julgado pela ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues durante um mutir�o da Justi�a. Ele respondia pelo assassinato do mec�nico Emerson L�cio da Silva, ocorrido em 2005. A pris�o preventiva do criminoso tamb�m foi decretada. A Pol�cia Civil passou detalhes sobre a morte de Fernanda.

A informa��o da condena��o do motoboy foi confirmada pela ju�za Marixa Rodrigues por meio do Facebook. A magistrada informou que o homem foi condenado a 14 anos de pris�o por homic�dio por motivo torpe. Tamb�m afirmou que a pris�o preventiva foi decretada em plen�rio. Na audi�ncia, Gilmar Paix�o confessou ter matado o mec�nico. Ele ainda responde por outro homic�dio.

Gilmar foi preso na noite passada e estava sendo procurado desde a �ltima segunda-feira, quando desapareceu com o filho dele e de Fernanda, um menino de 7 anos. No dia seguinte, o corpo da mulher, que estava sumida desde o dia 20, foi localizado enterrado em um lote vago que fica em frente ao im�vel onde o casal vivia, �s margens da Avenida Cristiano Machado, no Bairro Guarani, na Regi�o Norte de Belo Horizonte. O crime teria sido motivado pelo pedido de separa��o que a mulher havia feito ao motoboy.

De acordo com a Pol�cia Militar, ap�s receber a den�ncia de que o suspeito estava escondido na casa da m�e, na Rua Guararapes, no Pindorama, os militares do 34º Batalh�o foram para o local. A m�e do motoboy, Clarisse Vitor Paix�o, tentou atrasar a entrada dos militares no im�vel para que o filho fugisse. Para isso, ela deu um golpe na cabe�a de um policial, que ficou com um corte na testa. Gilmar resistiu � pris�o e machucou o p�, mas acabou dominado. Com ele foi encontrada uma bucha e uma por��o de maconha.

Investiga��es

O delegado Thiago Saraiva, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, esclareceu, na tarde desta sexta-feira, alguns pontos do assassinato da manicure. Segundo ele, o corpo de Fernanda foi reconhecido informalmente pela fam�lia. As causas da morte ainda s�o apuradas, pois n�o h� marcas de facadas e nem de tiros no cad�ver. A pol�cia suspeita que a mulher tenha sido espancada ou esganada at� a morte.

Em rela��o a pris�o do suspeito, que foi ouvido na �ltima sexta-feira antes de ser preso, o delegado diz que j� suspeitava que ele era o assassino, por�m, n�o p�de prend�-lo por falta de provas. “J� tinha o conhecimento que ela havia sido morta. Suspeitamos dele, pois estava com arranh�es no rosto e no bra�o. Ao ser questionado, disse que se cortou ao fazer a barba”, explicou.

O pedido de pris�o preventiva foi feito nessa quinta-feira, por�m s� foi expedido na manh� desta sexta-feira.