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Estado de Minas

Exames investigam o que dopou agentes penitenci�rios na Grande BH

Agentes que estavam de plant�o quando ocorreu roubo de armas passam por testes para identificar que droga foi usada


postado em 25/03/2014 06:00 / atualizado em 25/03/2014 07:13

Os nove servidores que estavam de plant�o no momento do roubo das armas no Centro Integrado de Escoltas de Ribeir�o das Neves, na Grande BH, foram submetidos a exames toxicol�gicos no Instituto M�dico Legal (IML) de Belo Horizonte. “O principal objetivo � saber se todos foram contaminados por alguma subst�ncia espec�fica ou se algu�m pode ter fingido sonol�ncia”, diz um policial que participa das investiga��es. De acordo com o corregedor-adjunto da Secretaria de Estado de Defesa Social, Alexandre Martins, todos os agentes passar�o por processo administrativo paralelamente � investiga��o da Pol�cia Civil. O afastamento de 30 dias pode ser prorrogado por igual per�odo. Ao chegar para depor, ontem, um dos servidores se declarou inocente, assim como os colegas, e disse apenas que “os verdadeiros culpados est�o longe”. Os depoimentos se estenderam at� as 21h de ontem.

Estavam de plant�o um agente que coordena o grupo, um intendente, respons�vel direto pela sala de armas e distribui��o do armamento, al�m de sete agentes da escolta. Esse grupo age quando h� necessidade de levar detentos a uma consulta m�dica ou audi�ncia nos tribunais e tamb�m em casos de transfer�ncia de presos.

O Centro Integrado de Escoltas de Neves existe desde maio do ano passado e atende a todas as demandas dos seis pres�dios da cidade. Minas Gerais conta com apenas duas unidades desse tipo. A outra fica em Juiz de Fora, na Zona da Mata. “A gente entende que n�o � um local com 100% de seguran�a, mas o im�vel fica bem perto do pres�dio Dutra Ladeira e acreditamos que os nove servidores eram suficientes para evitar um confronto. Do jeito que aconteceu, mesmo se tiv�ssemos 50 agentes as armas seriam roubadas. Estamos procurando um local mais seguro”, disse ontem o subsecret�rio de Administra��o Prisional, Murilo Andrade.

O governador Antonio Anastasia determinou rigor na apura��o do roubo das armas, que classificou como uma a��o “estranha”. “Acho at� mais estranho do que ousado. Vamos fazer as averigua��es. Conversei com o secret�rio pela manh�, determinei uma apura��o rigorosa, que possa verificar o que permitiu um crime assim t�o fora do padr�o. Naturalmente vamos averiguar as circunst�ncias que permitiram esse roubo, e determinei tamb�m que a seguran�a publica fizesse uma investiga��o e uma busca rigorosa dessas armas. Elas t�m que ser encontradas imediatamente”, disse Anastasia.


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