Marido suspeito de assassinar vereadora de Argirita deixa a pris�o

J� est� nas ruas o suspeito de assassinar a tiros a vereadora Daniela Maria Carmo Paula dentro do banheiro do Procon em Argirita, na Regi�o da Zona da Mata. Marcelo Evangelista Barbosa, que � ex-marido da v�tima, deixou o Pres�dio de Leopoldina na madrugada desta ter�a-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o homem foi liberado por causa de um alvar� de soltura. Ele saiu da cadeia por volta da 0h.

O advogado Barbosa, Dalmo Pires Bastos Junior, explicou que o tempo da pris�o tempor�ria, de 30 dias, venceu. Por causa disso, a delegada Alice Batello, Departamento de Investiga��o de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DIHPP), pediu � Justi�a a mudan�a para tempor�ria. Por�m, o juiz n�o acatou. “Ele fez isso porque n�o carece a pris�o. N�s entendemos que n�o tem prova nenhuma contra ele. Desde o in�cio acreditamos na inoc�ncia de meu cliente”, afirma o defensor.

O alvar� de soltura foi concedido por um juiz da comarca de Leopoldina que n�o teve o nome divulgado pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). A decis�o saiu em 17 de mar�o, por�m s� foi cumprida nesta ter�a-feira, um dia depois do prazo de 30 dias da pris�o ter expirado. Como o caso corre em segredo de Justi�a, n�o h� informa��es sobre os argumentos utilizados pelo magistrados.

O crime, que teria acontecido por uma poss�vel rela��o extraconjugal, aconteceu em 17 de abril. De acordo com a Pol�cia Civil, na manh� do assassinato, Marcelo foi at� o Procon, onde a vereadora trabalhava para conversar com ela. Para n�o chamar a aten��o de colegas, a mulher levou o homem para um banheiro onde iniciaram uma discuss�o, que segundo testemunhas, eram constantes. Em alguns casos, o casal chegava at� a se agredir.

Conforme o inqu�rito, o homem usou uma pistola 380, possivelmente com um silenciador acoplado, para assassinar Maria. Depois de 15 minutos no banheiro, ele saiu do local pedindo socorro. Testemunhas afirmaram que ele foi visto mexendo no celular da v�tima, possivelmente para apagar mensagens trocadas por ela e um amante.

Ap�s o crime, Marcelo foi para a casa da m�e dele onde tomou banho e lavou as roupas que usava no momento do assassinato. Pessoas ouvidas no inqu�rito disseram que ele era usu�rio de coca�na e ficava agressivo quando consumia drogas. O casal estava casado h� dois anos, por�m viviam um momento delicado na rela��o, tanto que o homem dormia em quarto separado, segundo a pol�cia. O suspeito estava inconformado com o processo de separa��o.

Marcelo foi preso em um cerco policial montado pr�ximo a Juiz de Fora, na Zona da Mata em 23 de fevereiro. Ele foi encaminhado para o pres�dio de Leopoldina.

O em.com.br tentou contato com a delegada Alice Batello, respons�vel pelo caso, mas ela n�o foi encontrada.