
O chefe do Departamento de Investiga��es, delegado Wagner Pinto, e o delegado respons�vel pelo inqu�rito, Frederico Abelha, da Delegacia de Homic�dios Sul, apresentaram o resultado das investiga��es nesta manh�. De acordo com a Pol�cia Civil, Andr� Elias era casado com a irm� de Luiz, Carmen Valeska Caus, e era ex-funcion�rio da madeireira da qual a esposa e o cunhado eram donos. Depois de come�ar o relacionamento amoroso com Carmen, ele passou a orient�-la sobre os neg�cios da fam�lia
A desaven�a entre Luiz e Andr� come�ou quando, por orienta��o deste �ltimo, o pai de Luiz determinou a ordem de despejo do filho do im�vel onde funcionava a madeireira, na Avenida Nossa Senhora do Carmo. A partir de ent�o, Luiz desenvolveu um �dio pela v�tima e come�ou a articular a trama.
Segundo os delegados, o inqu�rito aponta que Luiz recorreu ao amigo, o tamb�m empres�rio Ivens Jos� Lombardi, de S�o Jo�o del-Rei. Este procurou um segundo intermedi�rio, identificado como Jo�o Alves Moreira, que contratou o executor Jeremias Eufr�nio da Silva. Ao perceber a complexidade do crime – considerando que a v�tima morava em um condom�nio fechado e vigiado -, Jeremias percebeu que precisava de um comparsa e pediu ajuda a Pedro Carlos de Freitas Ferreira Alves, o segundo executor. Cada um deles recebeu R$ 10 mil. Outros R$ 5 mil foram destinados a Jo�o Alves. Ivens teria feito a negocia��o por amizade ao empres�rio.
Andr� Elias foi morto a tiros em 23 de junho de 2011, depois de deixar uma lanchonete �s margens da BR-381 em Itatiaiu�u, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Ele viajava acompanhado do filho, de 4 anos.
A suspeita de que Luiz era o mandante do crime foi levantada pela pr�pria irm�, na �poca do crime, tendo em vista as desaven�as entre os dois. No entanto, a pol�cia ainda n�o tinha elementos que comprovassem isso. Assim, a Pol�cia Civil determinou a quebra dos sigilos banc�rio e telef�nico, resultando nas informa��es que subsidiaram o inqu�rito e comprovaram a negocia��o feita entre mandantes, intermedi�rios e executores, al�m de provar o passo-a-passo do crime e a presen�a dos pistoleiros no local.
Dos cinco envolvidos na trama, apenas Pedro Carlos se encontra foragido. Dos presos, tr�s est�o na Penitenci�ria Nelson Hugria, em Contagem, na Grande BH e um foi levado para um pres�dio em Ita�na, Centro-Oeste do estado. Eles j� foram indiciados e v�o responder pelo crime de homic�dio duplamento qualificado, por motivo torpe, e podem pegar de 12 a 30 anos de pris�o. As pris�es do dia 5 eram tempor�rias, mas j� foram convertidas para preventivas. Ainda segundo a Pol�cia Civil, os envolvidos j� foram denunciados pelo Minist�rio P�blico � Justi�a e devem aguardar o julgamento presos.