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Estado de Minas

Come�a prepara��o para remover capivaras da Pampulha


postado em 02/04/2014 06:00 / atualizado em 02/04/2014 07:28

Animais cercados no parque, onde farão exames(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Animais cercados no parque, onde far�o exames (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os montes de cana-de-a��car remexidos d�o mostras de que a nova t�cnica para capturar as capivaras da Lagoa da Pampulha pode dar certo. Elas t�m sido cevadas em dois pontos diferentes do Parque Ecol�gico Jos� Lins do R�go com a inten��o de acostum�-las a comer no mesmo lugar. Essas �reas foram cercadas para agrupar os animais e facilitar a remo��o de pelo menos aquelas que transitam pelo parque. Bi�logos, no entanto, alertam que o processo poder ser longo e n�o t�o simples. Isso porque n�o se sabe ao certo quantos bichos tomaram efetivamente conta da Pampulha.

Os trabalhos da empresa Equalis Ambiental, escolhida para retirar os bichos do entorno do cart�o-postal da capital, ainda n�o tem data para come�ar. Estima-se que haja pelo menos 250 bichos e sete grupos. No parque ecol�gico, onde elas s�o encontradas na �rea de prote��o e na silvestre, seriam pelo menos dois. “H� sempre um macho dominante e as f�meas, como num har�m. S�o permitidos filhotes e jovens, mas os adultos, chamados machos sat�lites, s�o expulsos do grupo. Eles ficam por perto, mas n�o andam junto com o restante dos bichos. S�o animais muito territorialistas, por isso, um grupo n�o invade o espa�o do outro”, explica a bi�loga Marcela Lanza.

Ela afirma que, por enquanto, � imposs�vel saber quanto tempo ser� necess�rio para retirar as capivaras e que o processo pode ser longo. “Elas n�o t�m um predador natural e o ambiente favor�vel, com alimenta��o � vontade facilita a reprodu��o”, diz. “Al�m disso, se n�o houver uma forma de identific�-las, ser� dif�cil saber se o grupo todo foi capturado,”

Al�vio

Frequentador da Pampulha, o aposentado Jos� Paulo Fernandes, de 68 anos, se diz aliviado com a not�cia de que as capivaras ser�o retiradas do local. “J� passou da hora de solucionar esse problema. Seria bonito ver s animais soltos por a�, n�o fosse o perigo de doen�a que eles representam. Eu tinha medo de isso se arrastar como vem sendo o processo de despolui��o da lagoa”, afirma. A enfermeira Ana Maria Dutra, de 38, tamb�m espera solu��o r�pida. “Corre-se o risco de capturarem uma parte e, depois de tudo feito, aparecerem mais. Agora � esperar.”


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