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Estado de Minas

Hist�ria do Bairro Santa Tereza ser� preservada com tombamento de 120 im�veis

Press�o de grupo de moradores pela conserva��o de im�veis do tradicional bairro de BH resulta em largada no processo de tombamento de constru��es hist�ricas


postado em 17/04/2014 06:00 / atualizado em 17/04/2014 06:54

Quinze dias depois de adquirir uma casa de 1920 em ru�nas, na Rua Capit�o Proc�pio, 18, no Bairro Santa Tereza, Regi�o Leste de Belo Horizonte, o engenheiro Jos� Liberato, de 53 anos, recebeu, em 2004, um documento da prefeitura autorizando o antigo dono a demolir o im�vel e vender o terreno para uma construtora. “Salvei a casa”, comemora at� hoje o morador. Ele conta que fez uma pesquisa hist�rica para reformar o im�vel e preservar o estilo ecl�tico. Depois, elaborou um memorial para pedir o tombamento da propriedade ao Conselho Municipal do Patrim�nio. Conseguiu. A exemplo do engenheiro, outros moradores do bairro, considerado um dos mais tradicionais da capital mineira pela sua import�ncia hist�rica, cultural e arquitet�nica, unem for�as na luta contra a verticaliza��o e pela manuten��o de seu ar de interior.

O tombamento n�o � consenso entre os donos de im�veis afetados, mas, na quarta-feira, o grupo que o defende teve uma boa not�cia. Durante reuni�o organizada pelo Movimento Salve Santa Tereza, o representante da Diretoria de Patrim�nio Hist�rico da Funda��o Municipal de Cultura (FMC), Carlos Henrique Bicalho, anunciou que cerca de 120 bens de interesse hist�rico, cultural e arquitet�nico do bairro, mapeados em 1998, ser�o tombados.

Desde 19 de novembro, o Movimento Salve Santa Tereza, criado para defender a �rea de Diretrizes Especiais (ADE) do bairro e mobilizar sua popula��o para atuar institucionalmente para esse fim, vem batalhando pela preserva��o dos im�veis antigos. Um abaixo-assinado pedindo a prote��o do conjunto urbano e arquitet�nico foi entregue � Funda��o Municipal de Cultura, que abriu processo de tombamento. Reuni�o na quarta-feira no antigo Bar Odeon, na Pra�a Duque de Caxias, buscou esclarecer como ser� a iniciativa.

Segundo a arquiteta Karina Carneiro, integrante do movimento pela preserva��o do bairro, o Mercado Distrital de Santa Tereza, onde h� projeto para a constru��o de uma escola profissionalizante, ainda n�o faz parte da lista de bens em processo de tombamento. “O mercado ainda n�o tinha aparecido como equipamento de referencial simb�lico para o bairro. Ele n�o figurava nas pesquisas que eram feitas com os moradores, mas durante a reuni�o, constatamos a necessidade de inclu�-lo na mancha de prote��o”, afirmou Carlos Henrique Bicalho, representante da Funda��o Municipal de Cultura. Segundo ele, “� importante que os instrumentos da ADE, que j� atende o bairro em termos de prote��o, e do tombamento atuem juntos para fechar o ciclo da preserva��o de Santa Tereza”.

O processo de tombamento dos im�veis do bairro deve ser conclu�do em tr�s meses, pois o invent�rio ainda est� sendo feito. Depois, o trabalho ser� apreciado pelo Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural do Munic�pio.


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