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Estado de Minas

Mulheres de BH enfrentam maior dificuldade para largar o cigarro, aponta levantamento

Dados do Minist�rio da Sa�de mostram que, nos dois sexos, �ndice de fumantes da capital mineira � maior que a m�dia nacional


postado em 01/05/2014 06:00 / atualizado em 01/05/2014 07:04

A batalha contra o tabagismo no Brasil avan�a, mas enfrenta maior resist�ncia entre os mineiros. Dados divulgados nessa quarta-feira pelo Minist�rio da Sa�de, referentes � �ltima pesquisa Vigil�ncia de Fatores de Risco e Prote��o para Doen�as Cr�nicas por Inqu�rito Telef�nico (Vigitel), mostram que a propor��o de fumantes em Belo Horizonte era de 12,8% em 2013, ano da sondagem. O �ndice est� acima da m�dia nacional, que � de 11,3%, e vem caindo ano ap�s ano. Na capital mineira, a propor��o de homens que fumam (15,8%) tamb�m � maior em rela��o � m�dia nacional, de 14,4%. Embora estejam em menor n�mero em rela��o ao p�blico masculino, as belo-horizontinas (10,3%) tamb�m enfrentam mais dificuldade em largar o cigarro em rela��o � m�dia das brasileiras (8,6%).

Para D�bora Maltah, diretora de An�lise de Situa��o em Sa�de do minist�rio, o que mais chama a aten��o nos dados mineiros � que a tend�ncia de queda no tabagismo, diferentemente do que ocorre no restante do pa�s, ainda n�o atingiu em grandes propor��es as mulheres de BH. “Ao que parece, elas v�o precisar de mais tempo para reverter o h�bito de fumar, mas isso j� deve aparecer no pr�ximo Vigitel. A mortalidade dos homens devido aos efeitos do cigarro j� est� em decl�nio, enquanto come�amos a ter not�cias de mulheres adoecendo com c�ncer de pulm�o. Provavelmente, ainda vamos observar esse fen�meno na capital mineira durante a pr�xima d�cada”, compara.

“Para a mulher, � mais dif�cil parar de fumar. Ainda n�o sabemos o motivo, se � uma quest�o de metabolismo ou hormonal”, afirma a pneumologista Maria das Gra�as Rodrigues de Oliveira, presidente da Comiss�o de Controle do Tabagismo, Alcoolismo e Uso de Outras Drogas da Associa��o M�dica de Minas Gerais. Segundo ela, as mulheres s� adotaram o cigarro como sinal de autoafirma��o a partir da d�cada de 1950, quando atrizes como Marilyn Monroe surgiram fumando nas telas de cinema. Mais tarde, o h�bito se tornaria mais comum com a chegada delas ao mercado de trabalho. “Os homens j� atingiram o �pice da curva do cigarro e est�o agora em decl�nio. As mulheres chegaram mais tarde”, diz a m�dica.

Pelo levantamento da Vigitel, Belo Horizonte tamb�m aparece na contram�o do pa�s, por apresentar leve alta no percentual de fumantes, de 12,1%, em 2012, para 12,8%. Mas a especialista do Minist�rio da Sa�de pondera que a varia��o de at� dois pontos percentuais acima ou abaixo do �ndice est� dentro do intervalo de confian�a da pesquisa.

Em oito anos, a propor��o de fumantes na capital mineira, que era de 16% em 2006, primeiro ano do levantamento, encolheu 25%. No Brasil, a queda foi mais expressiva, chegando a 28% no mesmo per�odo. Na compara��o com outras capitais, BH aparece em quarto lugar no ranking, com 12,8%. Porto Alegre (RS) vem na primeira posi��o, com 16,5%, seguido de Curitiba (PR), com 13,7%, e S�o Paulo, com 14,9%.

OBESIDADE Pela primeira vez em oito anos consecutivos, o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve est�vel no pa�s. No primeiro caso, est�o enquadradas pessoas com �ndice de massa corporal (IMC) acima de 25; no segundo, aquelas com IMC acima de 30. A pesquisa indica que 50,8% dos brasileiros est�o acima do peso ideal e que, destes, 17,5% s�o obesos. A propor��o de obesos entre homens e mulheres � a mesma: 17,5%. No entanto, em rela��o ao excesso de peso, os homens acumulam percentual mais expressivo, de 54,7%. Mas, em BH, menos da metade dos homens (48,4%) aparece na pesquisa com excesso de peso.

Novamente, as mulheres da capital n�o se saem t�o bem quanto eles na pesquisa de sa�de por telefone, feita sob encomenda do Minist�rio da Sa�de. Apesar de conseguirem um resultado melhor em rela��o � m�dia nacional, as belo-horizontinas com excesso de peso representam 46,3%, o que correspondente a apenas 1,1 ponto percentual de diferen�a em rela��o �s brasileiras na mesma situa��o (47,4%).

O melhor resultado da popula��o de Belo Horizonte na redu��o da obesidade pode ser explicado pelo aumento no consumo de frutas e hortali�as e pela pr�tica de atividades f�sicas que, nos dois quesitos, extrapolam a m�dia brasileira. No Brasil, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comem cinco por��es por dia de frutas e hortali�as, quantidade indicada pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS).

Na capital mineira, 23,3% dos homens aderiram � alimenta��o saud�vel, ante mais de um ter�o da popula��o feminina (34,8%). Os homens s�o os mais ativos: 41,2% praticam exerc�cios no tempo livre, enquanto em 2009 eram 39,7%. Entretanto, o aumento da pr�tica de exerc�cios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4%.


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