Pela segunda vez em um intervalo de sete meses, o prefeito de Par� de Minas, Ant�nio J�lio de Faria (PMDB), decretou estado de calamidade p�blica por causa da falta de �gua na cidade localizada no Centro-Oeste do estado. Nesta quinta-feira, o chefe executivo assinou o documento que garante agilidade na libera��o de recursos para resolver a situa��o no munic�pio. V�rios bairros j� est�o sofrendo com o racionamento.
De acordo com o prefeito, o decreto serve ainda para conscientizar a popula��o sobre o problema que a cidade enfrenta e tamb�m para que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tome medidas para sanar o desabastecimento. O contrato da companhia com a prefeitura acabou em 2009 e ainda n�o foi renovado.
Durante assinatura do documento, Ant�nio J�lio aproveitou para criticar a companhia. “A gente tem lutado h� um ano, a prefeitura est� sem contrato com a Copasa, e a Copasa continua tratando a quest�o de Par� de Minas com descaso. Agora chegamos ao limite. Estamos em calamidade p�blica, infelizmente por falta de abastecimento de �gua e por falta de investimento da Copasa”.
O encarregado da Copasa em Par� de Minas, Jos� Gomes Ferreira, tamb�m participou do encontro e disse que a cidade est� atualmente com uma vaz�o de 100 litros de �gua por segundo. O n�vel � considerado cr�tico para abastecer o munic�pio que tem cerca de 90 mil habitantes. Ainda de acordo o representante da companhia, a empresa j� est� aplicando medidas para resolver o problema da falta �gua.
“Temos sete po�os em opera��o, com vaz�o em em torno de 30 litros, estamos com quatro po�os perfurados em processo de montagem para produ��o e continuando com medidas de procura de locais para furar mais po�os”, explica.
Jos� Gomes tamb�m informou que para ajudar a minimizar o problema do desabastecimento a empresa est� buscando �gua na cidade de Juatuba em caminh�es-pipa.
Hist�rico
No ano passado, antes de o prefeito decretar pela primeira vez estado de calamidade p�blica, a vaz�o da �gua em Par� de Minas chegou a 75 litros por segundo em um fim de semana de setembro. O problema teria come�ado ap�s dois anos de seca, que esvaziou os mananciais que abastecem a cidade.