
Policiais civis passaram o dia de ontem levantando informa��es que possam esclarecer o assassinato da enfermeira Rejiane Aparecida Ribeiro, de 30 anos. O corpo da v�tima foi encontrado no fim da tarde de anteontem atr�s de um carro velho estacionado na Rua Deputado Sebasti�o Nascimento, no Bairro Hava�, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, ap�s a Pol�cia Militar (PM) receber uma den�ncia an�nima. A enfermeira tinha marcas de facadas no rosto e pesco�o e h� suspeita que ela tenha sofrido viol�ncia sexual.
Bolsa, celular, carteira com dinheiro e documentos da v�tima desapareceram. Possivelmente, os objetos foram levados pelo autor do crime, o que levou � suspeita de um crime de latroc�nio (roubo seguido de morte).De acordo com a PM, Rejiane foi morta a poucos metros da resid�ncia onde ela morava. Vizinhos que acompanharam os trabalhos da pol�cia e dos peritos criminais fizeram reconhecimento do corpo no local e informaram os parentes sobre o assassinato.
A v�tima era sobrinha de um sargento do Centro Integrado de Comunica��es Operacionais (Cicop) da PM. O militar Walter Jacinto acompanhou os trabalhos dos colegas. Ele disse que os policiais n�o tinham nenhuma informa��o sobre a autoria do crime.
“Minha sobrinha foi morta entre a noite de ter�a-feira e a madrugada de quarta, mas o corpo dela s� foi encontrado muitas horas depois. Estava atr�s da carca�a de um carro velho e ningu�m viu. No bairro, os moradores disseram n�o ter visto ou ouvido nada. Ningu�m sabe quem a matou e em quais circunst�ncias”, disse o parente.
INVESTIGA��ES
O delegado Ant�nio Harley, da Delegacia de Homic�dios do Barreiro, assumiu as investiga��es do assassinato da enfermeira. O policial esteve com sua equipe no bairro conversando com moradores e colhendo informa��es na tentativa de chegar at� a pessoa respons�vel pelo crime. Imagens das c�meras de videomonitoramento dos im�veis pr�ximo ao local onde o corpo da v�tima foi encontrado ser�o analisadas. A assessoria da Pol�cia Civil afirmou que j� h� alguns fatos apurados, mas que nada poder� ser informado para n�o atrapalhar os trabalhos.
O corpo de Rejiane foi velado ontem no Bairro Bonfim e enterrado � tarde no Cemit�rio da Paz, no Bairro Cai�ara, na Regi�o Nordeste de BH. A enfermeira era solteira, morava sozinha e n�o tinha filhos. O tio dela informou que ela trabalhava como enfermeira atendendo as pessoas em suas casas.