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Estado de Minas

Inc�ndio atinge im�vel do buf� Tereza Cavalcanti, na Pampulha

Segundo os bombeiros, a possibilidade de um inc�ndio criminoso n�o est� descartada. O buf� fechou as portas na semana passada, prejudicando centenas de clientes que contrataram o servi�o


postado em 21/05/2014 07:28 / atualizado em 21/05/2014 11:33

Fogo atingiu o segundo andar da edificação. A estrutura não foi danificada, segundo os bombeiros(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Fogo atingiu o segundo andar da edifica��o. A estrutura n�o foi danificada, segundo os bombeiros (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


Um inc�ndio atingiu um dos im�veis do buf� Tereza Cavalcanti, no Bairro Santa Terezinha, na Regi�o da Pampulha. Segundo o Corpo de Bombeiros, a corpora��o foi acionada pouco antes da meia-noite desta quarta-feira. O fogo atingiu o segundo pavimento do pr�dio, que fica no cruzamento das ruas Bony Marcelo e Po�o Fundo. As chamas foram debeladas no in�cio da madrugada.

O aspirante oficial Arthur Henrique Santos Ferreira, do 3º Batalh�o do Corpo de Bombeiros, participou do combate ao fogo. Segundo ele, pelas caracter�sticas encontradas no local, h� suspeita de que o inc�ndio seja criminoso. “O que levou a crer foi que havia sinais de arrombamento. Havia v�rias vidra�as quebradas, at� fora dos locais do inc�ndio, e focos espalhados por v�rios locais”. Muitos pap�is e peda�os de madeira estavam espalhados pelo andar, o que aumentou a suspeita. Os bombeiros entraram em contato com a Pol�cia Militar (PM), para que a per�cia da Pol�cia Civil tamb�m fosse acionada. A estrutura do im�vel n�o foi danificada pelas chamas.

Ainda segundo o militar, o im�vel teria sido arrombado h� alguns dias. “Testemunhas no local falaram que desde s�bado o port�o estava arrombado, e viam pessoas saindo de l�. Roubaram o motor de um ve�culo, rodas, tudo o que pudessem levar”, diz.

Caminhões e vans da empresa que estavam no local foram destruídos por vândalos(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Caminh�es e vans da empresa que estavam no local foram destru�dos por v�ndalos (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


Na semana passada, o tradicional buf� fechou as portas, prejudicando centenas de clientes que contrataram a empresa. No �ltimo dia 14, cerca de 70 pessoas se reuniram em frente � sede, no Bairro Santa Am�lia, ap�s boatos sobre o fechamento e a suspens�o dos servi�os. Entre os clientes estavam noivas e debutantes, que pagaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil pelos servi�os. Em entrevista ao em.com.br, uma das s�cias informou que a empresa vai entrar com um pedido de fal�ncia, procedimento jur�dico para tentar ressarcir os clientes prejudicados.

Na quinta-feira, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar a um casal de noivos cliente do buf� Tereza Cavalcanti, que bloqueia imediatamente os bens das contas de uma das s�cias, Simone Pereira Passos, filha da fundadora Terezinha Neves Pereira Cavalcanti.

A Pol�cia Civil j� registrou pelo menos 500 queixas contra a empresa, entra elas a de falsifica��o de boletos em nome de clientes do buf�. Uma funcion�ria do setor financeiro revelou � delegada Vanessa Santana Martins, da Divis�o Especializada de Investiga��o de Fraude, que os propriet�rios falsificavam boletos banc�rios usando nome e CPF de clientes. "A empresa recebia o dinheiro do banco e os clientes n�o tinham conhecimento da d�vida e acabavam protestados”, explicou a delegada. Em nota, o buf� negou que tenha ocorrido enriquecimento il�cito. Leia o documento:

Declaro que no dia 13 de maio de 2014, devido a irrepar�veis dificuldades financeiras, o buf� teve que encerrar suas atividades. Desta forma, n�o conseguindo cumprir seus compromissos. O processo de instala��o da fal�ncia, ainda n�o foi poss�vel pois v�ndalos saquearam e danificaram o patrim�nio, destruindo im�veis, maquin�rios e equipamentos e principalmente documentos necess�rios para comprova��o da fal�ncia. O contato com os propriet�rios n�o est� sendo poss�vel devido a diversas amea�as � integridade f�sica de cada um, estendendo o risco aos seus familiares. Desmentimos tamb�m os boatos de enriquecimento il�cito e calote financeiro no mercado. Ressalto ainda que as empresas do grupo s�o apenas o Buffet Tereza Cavalcanti, Maria Fernanda e Galaxy Eventos, as demais empresas informadas em boatos n�o procedem.

(Com informa��es de Marina Rigueira e Fernanda Borges)


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