
Na v�spera do embate entre Col�mbia e Gr�cia, �s 13h deste s�bado, no Mineir�o, a Pra�a da Savassi, Centro-Sul de Belo Horizonte, tornou-se palco de festa para torcedores das duas sele��es. � claro que os gregos em n�mero reduzido, mas nem por isso menos animados. At� a torcida do Chile, que estreou com vit�ria de 3 a 1 sobre a Austr�lia, tinha bem mais integrantes que o grupo do pa�s europeu.
“A dist�ncia entre os pa�ses nos deixa em desvantagem em n�mero de torcedores, mas amanh�, dentro de campo, vamos triunfar, mostrar nosso poder”, garante, com entusiasmo, o engenheiro Alex Theadossia, de 26 anos, da Ilha de Lesbos, na Gr�cia. Ele arrisca um placar de 3 a 1 a favor de sua equipe. Os tamb�m gregos Le�nas Pol�mis, de 30, e Alexander Zalokosta, de 40, exaltam a for�a de sua sele��o. “Tenho muito orgulho da Gr�cia”, diz Le�nas, que em seguida prefere falar do clima de festa da Savassi. “Estamos gostando muito”, destaca, ao lados de amigas brasileiras.

O quarteir�o da Rua Ant�nio de Alburqueque entre Para�ba e Get�lio Vargas foi tomado pelas cores amarelo, vermelho e azul, das camisas e bandeiras colombianas. “Estamos nos sentindo em casa. Nossa cultura � bem semelhante. Nem parece que estamos em outro pa�s”, comenta o comerciante Omar Ramires, de 38, ao lado do filho Nicolas, de 12. “Somos povos festeiros, alegres”, completa o contador Wilson Amaya, de 45, amigo de Omar.
Em p�, cantando, ou nas mesas, os colombianos d�o uma pr�via da festa no Mineir�o. Maria Garcia, de 30, j� formou seu grupo. “N�o nos conhec�amos, mas nos hospedamos num mesmo hotel. Agora somos uma fam�lia e vamos torcer muito amanh�. Vamos ganhar de pelo menos 2 a 0”, arrisca Maria, em uma das mesas cheias de compatriotas. Barulho mesmo fazem os chilenos. “Vamos ficar perto de nossa sele��o aqui em Belo Horizonte. Depois, iremos para o Rio e S�o Paulo acompanhar os jogos, mas n�o sairemos daqui, que dar� sorte para nossa equipe”, afirma o psic�logo Nicolas Sanchez, de 24.