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Estado de Minas

Avenida Ant�nio Carlos, local de protestos e confrontos ano passado, teve tarde tranquila

Torcedores e moradores da regi�o circularam tranquilamente pela Antonio Carlos, palco de manifesta��es violentas no ano passado. Seguran�a em lojas foi refor�ada


postado em 15/06/2014 00:12 / atualizado em 15/06/2014 07:15

Pedro Ferreira e
Paulo Henrique Lobato


(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

O clima de tranquilidade reinou ontem na Avenida Ant�nio Carlos com Ant�nio Abrah�o Caram, na Pampulha, principal acesso ao est�dio Mineir�o e palco das manifesta��es mais violentas na Copa das Confedera��es do ano passado – no local, dois rapazes morreram depois de despencar de um viaduto. No lugar da marcha de PMs fortemente armados e protegidos por escudos, o que se viu ontem foi um desfile de colombianos, brasileiros e gregos em clima de festa. O amarelo predominou nas cores dos colombianos, que eram a maioria, e nas camisas dos brasileiros.


A multid�o que passou pelo local em nada lembrava as cenas dos confrontos entre black blocs e PMs ocorridas em junho de 2013, quando v�rios concession�rias de ve�culos foram destru�das e incendiadas, resultando em preju�zo estimado em R$ 18 milh�es pela C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). Ontem, as lojas que n�o foram blindadas para a Copa do Mundo ganharam a prote��o da PM. Algumas delas usaram at� c�es das ra�as doberman e pastor alem�o para refor�ar a seguran�a contratada.


N�o houve confronto. Quem esteve na regi�o no ano passado ficou aliviado. “A seguran�a foi nota 10. Passamos aperto aqui no ano passado, na Copa das Confedera��es, e agora o clima foi s� tranquilidade. Esperamos que continue assim at� o fim da Copa”, disse o engenheiro Marcelo Rigueira, de 49, ao deixar o est�dio com a mulher e os filhos de 10 e 11 anos.
Pr�ximo � barreira de seguran�a da PM, a estudante Jucilene Kumple Pimentel, de 31, protestava pacificamente contra o governo Dilma segurando um cartaz com os dizeres: “Dilma. Preciso de um m�dico. Qual est�dio eu vou?”. Depois, ela ganhou apoio de outras cinco pessoas. Eles carregavam faixa com a frase “Acorda brasileiro”.


Passeio Nos primeiros minutos do jogo, a Ant�nio Carlos ficou quase deserta. A tranquilidade era tanta que a veterin�ria Patr�cia Oliveira Bicalho, de 48, aproveitou para andar de bicicleta pelo trecho liberado da Abrah�o Caram, acompanhada da sua cadela Amy, da ra�a buldogue franc�s. “Moro aqui perto e vim olhar de perto os gregos e colombianos”, disse Patr�cia.
Na Ant�nio Carlos Carlos com Abrah�o Caram, v�rios franceses, ingleses e gregos vendiam ingressos. O jogo estava para come�ar e tr�s amigos ingleses ainda tinham 20 nas m�os. O pre�o come�ou com R$ 500, caiu para 400, R$ 350, e quando o jogo come�ou fizeram uma promo��o: dois por R$ 500. Mesmo assim, os colombianos July G�mez Atuesta, de 19, e Jhon Moreno Garcia, de de 23, acharam caro e desistiram de ir ao Mineir�o.


Torcedores gregos deixaram o Mineir�o satisfeitos, apesar da derrota. “Se a gente tivesse ganhado seria melhor, mas estamos felizes de participar do momento. Um dos objetivos da Copa do Mundo � unir os povos e os colombianos s�o maravilhosos”, disse o grego Kosmas Poulianitis, de 46 anos, acompanhado da mulher, da filha de 11 anos e um amigo tamb�m grego.


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