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Estado de Minas

UFMG apura quebradeira na reitoria e acusa��o de agress�o a alunos

Houve uma confus�o entre guardas da UFMG e um grupo de universit�rios, que ocupava o espa�o desde o in�cio deste m�s. A reitoria da pediu rigorosidade na apura��o dos fatos. Universit�rios fizeram representa��o no Minist�rio P�blico.


postado em 23/06/2014 11:00 / atualizado em 23/06/2014 11:27

A reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) determinou � Administra��o Central uma apura��o rigorosa sobre a quebradeira no sagu�o do pr�dio no c�mpus Pampulha, no �ltimo s�bado, e acusa��o de agress�o a alunos pelos seguran�as. Houve uma confus�o entre guardas da UFMG e um grupo de universit�rios, que ocupa o espa�o, em protesto contra o fechamento da universidade em dias de jogos da Copa do Mundo no est�dio Mineir�o. Os estudantes acusaram os guardas de espancamento e fizeram representa��o no Minist�rio P�blico.

O membro da ocupa��o e estudante de ci�ncias sociais, Frederico Lopes, conta que cinco dos 12 alunos envolvidos no protesto tentaram pendurar uma faixa com dizeres em espanhol no muro da UFMG, na portaria da Avenida Ant�nio Abra�o Caram. Eles queriam que o protesto fosse lido por turistas que chegavam ao est�dio para o jogo entre Argentina e Ir�.

No entanto, os universit�rios dizem que foram impedidos de pendurar a faixa. “Foi uma agress�o aos alunos. No meio do caminho fomos barrados pelos seguran�as. Um deles tomou a blusa de uma aluna e deu um soco no rosto dela”, afirma Lopes. Em nota a UFMG, informou que o grupo de alunos “n�o teve permiss�o para alcan�ar a cerca que delimita o c�mpus com a avenida Abra�o Caram. Diante disso, o grupo enfrentou os seguran�as da UFMG. A alega��o de que teria havido abuso por parte da seguran�a � firmemente negada pela Pr�-Reitoria de Administra��o”.

Segundo Lopes, os estudantes tentaram negociar com os guardas sustentando que era apenas uma faixa com trechos da carta proposta do grupo que ocupa da reitoria. “Alegaram que a gente n�o podia expor a faixa, que era ordem do reitor. A gente estava negociando, s� quer�amos colocar a faixa. A gente n�o ia ficar l� protestando, n�o precisava dele ter agredido”, conta o estudante.

O membro da ocupa��o ainda relata que um aluno que tentou filmar a rea��o dos seguran�as foi preso no banheiro e espancado pelos guardas. Um terceiro estudante, ao tentar ajudar o amigo agredido, tamb�m apanhou. A estudante de ci�ncias sociais que levou um soco no rosto foi atendida pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), mas n�o registrou boletim de ocorr�ncia sobre o fato. A jovem, juntamente com os colegas da ocupa��o, procurou o MP e fez uma representa��o junto � Promotoria de Direitos Humanos. Advogados militantes, que d�o apoio �s ocupa��es de BH, acompanharam o ocorrido no s�bado.

Quebradeira

De acordo com a UFMG, ao retornarem para o sagu�o da reitoria, os ocupantes iniciaram depreda��o do patrim�nio. Vidros, c�meras internas do sagu�o e pe�as do mobili�rio foram danificados, al�m de picha��es nas paredes. O preju�zo ainda n�o foi calculado. O epis�dio ocorreu em um momento em que a universidade aguardava o posicionamento dos alunos do movimento em rela��o � solicita��o de imediata desocupa��o do local, feita na �ltima ter�a-feira.

Em carta encaminhada aos ocupantes, o reitor e a vice-reitora reafirmaram o compromisso da gest�o de manter o di�logo permanente com toda a comunidade, segundo os princ�pios de que a UFMG deve se pautar pelo interesse p�blico, pelo respeito � diversidade e � diferen�a e pelo compromisso com a gest�o colegiada. A reitoria entende que a manuten��o da ocupa��o, diante de todos os esfor�os de di�logo, contradiz o esp�rito democr�tico da Universidade.

Fernando Lopes diz que a UFMG n�o est� dialogando, assim o grupo mant�m a ocupa��o. “A todo momento a reitoria n�o fala com a gente. Conversaram com advogados no s�bado e n�o falaram com a gente, nem prestaram socorro a menina que foi agredida”, diz o estudante. Em nota, a UFMG informa que o reitor Jaime Ram�rez afirma que “esta Reitoria jamais se furtou ao di�logo e reitera sua permanente disposi��o para o debate com a comunidade universit�ria nos espa�os de discuss�o legitimamente constitu�dos desta institui��o”.


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