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Estado de Minas

Savassi se torna um dos principais trunfos da Copa e abre debate sobre destina��o

Mesmo em dias em que n�o houve partidas, a Savassi foi o ponto de encontro de todos os pa�ses e regi�es do Brasil


postado em 13/07/2014 06:00 / atualizado em 13/07/2014 09:11

Savassi chegou a reunir 35 mil pessoas em dias de jogo do Brasil, um fenômeno polêmico que levanta a discussão sobre a permissão e a organização de grandes eventos na região (foto: TÚLIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
Savassi chegou a reunir 35 mil pessoas em dias de jogo do Brasil, um fen�meno pol�mico que levanta a discuss�o sobre a permiss�o e a organiza��o de grandes eventos na regi�o (foto: T�LIO SANTOS/EM/D.A PRESS)
“Eu diria que a Savassi ficou mais conhecida no exterior do que a pr�pria Belo Horizonte. Todo mundo s� fala nela”, avalia o presidente da Associa��o de Moradores e Amigos da Savassi (Amas) e da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) Savassi, Alessandro Runcini, com uma boa gargalhada. Tudo se deu de forma muito natural. Os tel�es para transmiss�o das partidas levaram milhares de pessoas para os quarteir�es fechados da Pra�a Diogo de Vasconcelos. Por dia, passaram em m�dia 23 mil turistas pela regi�o, segundo a Belotur. O maior pico de p�blico, de acordo com a Pol�cia Militar, foi no dia 28, no jogo Brasil x Chile, pelas oitavas de final: 35 mil pessoas. Mesmo em dias em que n�o houve partidas, a Savassi foi o ponto de encontro de todos os pa�ses e regi�es do Brasil.

O despertar de uma das regi�es mais charmosas da capital em n�vel internacional trouxe � tona a antiga discuss�o de fazer dela palco definitivo de grandes eventos. Mas a festa que rolou solta e deu certo, no entanto, n�o chancelou essa possibilidade. Moradores, comerciantes e o poder p�blico s�o categ�ricos: a experi�ncia foi boa, mas acaba com a Copa. A proposta � adotar um modelo de governan�a que ser� apresentado � prefeitura nos pr�ximos dias. Assim, qualquer evento dever� ter a anu�ncia e passar pelo crivo de representantes de moradores e de comerciantes.

Como foi a invasão de turistas durante o Mundial em BH
Como foi a invas�o de turistas durante o Mundial em BH
O presidente da Amas diz que festas de pequeno porte, como as comemora��es t�picas de pa�ses que este ano reuniram cerca de 6 mil pessoas cada uma, ou festivais de jazz s�o bem-vindas. Mas carnaval, por exemplo, � para ser esquecido. “N�o queremos nada similar. A Copa foi um evento prolongado no tempo e an�malo, porque tivemos alt�ssima concentra��o de turistas e torcedores estrangeiros e um grande n�mero de policiais envolvidos”, afirma.

Runcini considera que, apesar de o espa�o ser p�blico, quem trabalha e mora na regi�o deve ser ouvido e opinar a respeito dos acontecimentos na Savassi. Outra ideia � cobrar uma revis�o no C�digo de Posturas nos quesitos referentes a promo��o de eventos. Um dos pontos � o artigo que classifica como evento de pequeno porte aquele com p�blico de at� 25 mil pessoas. Outro questionamento � sobre a multa para os respons�veis pelos eventos que descumprem crit�rios de organiza��o – atualmente, ela � de no m�ximo R$ 1 mil.

ADEQUA��O O presidente da Belotur, Mauro Werkema, concorda que � preciso adequar o uso da Savassi com eventos compat�veis com a pra�a, a localiza��o, o efetivo de seguran�a e a estrutura. Ele reconhece que houve percal�os no in�cio das comemora��es do Mundial, principalmente na disponibilidade de banheiros. “Fomos surpreendidos pelo volume grande de pessoas nos primeiros dias, mas conseguimos responder em tempo e, junto com a PM, minimizar os problemas”, diz.

Para ele, a maior li��o � aproveitar essa sinergia e fazer de BH uma cidade com boa capacidade de recep��o. Dois programas, est�mulo ao turismo de evento e de neg�cio, ser�o postos em pr�tica com os respectivos setores envolvidos. “Aprendemos muito, mas � preciso ter em vista que estava ocorrendo em BH o maior evento do mundo. E n�o � todo dia que temos algo desse n�vel”, diz.

Moradora da Savassi, a administradora de empresas Luc�lia Cardoso, tamb�m espera um acordo. “A festa foi bonita, organizada, mas acabou. E, n�s, moradores, precisamos tamb�m de sossego, assim como os comerciantes precisam seguir com suas atividades. Eventos de grande porte s�o para ser feitos em �rea espec�fica, n�o aqui.”

BH em festa durante a Copa do Mundo





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