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Estado de Minas

Gar�om acusado de integrar Bando da Degola diz que foi obrigado a participar de crime

O r�u Adrian Gabriel Grigorcea disse que estava amea�ado por Frederico Flores


postado em 14/07/2014 12:53 / atualizado em 14/07/2014 13:00

Durou cerca de duas horas o depoimento do r�u Adrian Gabriel Grigorcea, membro do Bando da Degola, grupo respons�vel pelo assassinato de dois empres�rios em abril de 2010, no Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Durante o j�ri nesta segunda-feira, o gar�om insistiu em dizer que foi obrigado por Frederico Flores, j� condenado pelo crime, a participar dos homic�dios de Fabiano Ferreira Moura, 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39. Quando questionado pela promotoria, confessou a participa��o na trama macabra, mas afirmou que foi for�ado pelo l�der da quadrilha.

Rayder e Fabiano foram mortos dentro do apartamento e para dificultar a identifica��o, o grupo decapitou e retirou os dedos das v�timas. Os membros foram enrolados em lonas pl�sticas e queimados numa estrada de terra em Nova Lima, regi�o metropolitana. As cabe�as e os dedos nunca foram encontrados.

O r�u Adrian Grigorcea era sogro de Rayder e o atraiu ao apartamento, onde o empres�rio foi morto. Disse que fez isso sob amea�a de Flores, que cogitou estuprar a filha do gar�om caso n�o obedecesse �s ordens. O acusado relatou que viu os assassinatos, por�m n�o participou das execu��es. Ele tenta se livrar dos crimes de oculta��o de cad�ver e forma��o de quadrilha, dizendo que foi obrigado todo momento por Flores. Negou que tenha participado de qualquer reuni�o com os outros integrantes do bando para planejar a a��o criminosa.

Grigorcea ainda deu detalhes, que j� constam no processo, sobre o que aconteceu no apartamento. Contou na sess�o do j�ri que as v�timas ficaram amarradas, aparentemente dopadas e sob a vig�lia dos policiais envolvidos no crime. O gar�om apontou um dos militares como executor de Fabiano, morto supostamente por sufocamento em um banheiro. O r�u tamb�m relatou que viu Flores esfaquear Rayder na sala do im�vel.

Conforme o acusado, Flores dan�ou sobre os corpos comemorando o crime. Logo depois, os militares cortaram as cabe�as e dedos dos empres�rios. Grigorcea ajudou a guardar as partes em lonas, mas n�o saiu do apartamento para levar os corpos. No dia seguinte, Flores obrigou todos os envolvidos a limpar a sujeira no apartamento. De acordo com Grigorcea, quando p�de sair do im�vel contou tudo para a esposa e filhas. Tamb�m foi � pol�cia comunicar o crime, mas acabou preso naquele mesmo dia por participa��o.

Com o encerramento da oitiva de Grigorcea, a fase de debates entre defesa e acusa��o come�a ap�s intervalo para o almo�o. O juiz Glauco Soares Fernandes preside o julgamento e o representante do Minist�rio P�blico � o promotor Francisco de Assis Santiago. A defesa do r�u � feita pelo advogado Hudson de Oliveira Cambraia. As testemunhas arroladas para a audi�ncia de hoje foram dispensadas.

Condenados

Tr�s envolvidos nos crimes brutais j� foram condenados. O ex-estudante de direito Frederico Flores, apontado como l�der do grupo, est� condenado a 39 anos de pris�o por de homic�dio, oculta��o de cad�ver, extors�o, forma��o de quadrilha, sequestro e c�rcere privado. O ex-estudante Arlindo Soares Lobo foi sentenciado a 44 anos de reclus�o e o ex-policial, Renato Mozer, condenado a 59 anos.


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