
A Prefeitura de Belo Horizonte estuda trocar toda a ilumina��o p�blica da cidade por l�mpadas de LED, que gastam menos energia e contribuem para a redu��o da polui��o, segundo o vice-prefeito e secret�rio municipal de Meio Ambiente, D�lio Malheiros. A ideia ainda est� sendo constru�da, mas Malheiros adiantou que j� se reuniu duas vezes com dirigentes do Banco Mundial e os executivos da institui��o demonstraram interesse no financiamento da proposta, estimada em cerca de R$ 300 milh�es. A partir de dezembro, por lei, a ilumina��o p�blica ser� responsabilidade dos munic�pios e n�o mais da Cemig, de acordo com o vice-prefeito, que informou tamb�m que a tecnologia LED pode reduzir em at� 87% o consumo de energia em compara��o com as l�mpadas convencionais.
“Ainda estamos discutindo com o Banco Mundial. � um projeto que est� em gesta��o, mas essa proposta se enquadra nas inten��es do Comit� Municipal de Mudan�as Clim�ticas, que pretende reduzir 20% da polui��o na cidade at� 2030, acompanhando o Protocolo de Kyoto”, diz Malheiros. Em visita � Buenos Aires, capital da Argentina, Malheiros conheceu um exemplo de ilumina��o p�blica usando LED na Avenida Nove de Julho e gostou do que viu. Atualmente, todos os sem�foros de Belo Horizonte j� possuem a tecnologia. S�o 950 cruzamentos semaforizados em toda a capital que utilizam o sistema, al�m de 19 pain�is com mensagens vari�veis posicionados em grandes corredores.
Qualidade do ar
O vice-prefeito falou sobre a proposta durante apresenta��o � imprensa da esta��o de monitoramento da qualidade do ar que fica no Centro Mineiro de Refer�ncia em Res�duos, no Bairro Pompeia, Leste da capital. A partir de agosto, os dados gerados por essa esta��o e tamb�m pelo equipamento posicionado no Bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de BH, estar�o dispon�veis diariamente ao p�blico na p�gina da Secretaria Municipal de Meio Ambiente na internet.
O equipamento no Bairro Pompeia � capaz de medir a concentra��o no ar de material particulado (PM-10), oz�nio, mon�xido de carbono, �xidos de nitrog�nio e hidrocarbonetos. A combina��o dessas subst�ncias � que gera o �ndice de part�culas inal�veis, que, segundo D�lio Malheiros, � de 30 microgramas em m�dia por dia desde janeiro. Para o Conselho Nacional do Meio Ambiente, os valores n�o podem ultrapassar 150.