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Estado de Minas

Igreja Padre Eust�quio ter� mudan�as antes de virar santu�rio

Igreja dedicada ao religioso ser� transformada no Santu�rio da Sa�de e da Paz a partir do dia 30. Local ser� reorganizado em torno de tr�s espa�os


postado em 01/08/2014 06:00 / atualizado em 01/08/2014 07:57

Entrada da Igreja Padre Eustáquio: canonização do sacerdote está à espera da comprovação de um milagre e novo santuário pode contribuir para isso(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press )
Entrada da Igreja Padre Eust�quio: canoniza��o do sacerdote est� � espera da comprova��o de um milagre e novo santu�rio pode contribuir para isso (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press )

Um grande centro de espiritualidade, onde a reconcilia��o, a sa�de e a paz s�o os elementos fundamentais do cuidado consigo mesmo, com familiares e com o mundo. Essa � a miss�o dada � Igreja Padre Eust�quio, no bairro hom�nimo, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, a partir do dia 30, quando o templo ser� elevado � condi��o de santu�rio. O an�ncio foi feito nessa quinta-feira pelo arcebispo metropolitano da capital, dom Walmor Oliveira de Azevedo. O Santu�rio da Sa�de e da Paz ser� o 11º da Arquidiocese de BH e o quarto da capital. O nome do lugar � refer�ncia � sauda��o com que o religioso acolhia os fi�is.

O templo ser� reorganizado em torno de tr�s espa�os: reconcilia��o com Deus, cuidado com a sa�de e a compreens�o do sentido da paz nesse mundo em guerra. Em cada local, haver� programas espec�ficos a serem trabalhados com os fi�is. No da sa�de, dever� ser� trabalhado, entre outros temas, medicina alternativa, a consci�ncia do pr�prio corpo e um tratamento de vida de modo mais natural. Na reconcilia��o, ela ser� estimulada entre familiares, entre as outras pessoas e tamb�m com o mundo.

Dom Walmor informou que a Arquidiocese vai buscar parcerias e investimentos para o local. “N�o fazemos santu�rios por gosto ou decis�o de um grupo. Quando o criamos, consideramos a hist�ria consolidada, feitos marcantes e a congrega��o de pessoas que o procuram pela for�a daquele lugar. Os santu�rios s�o grandes escolas educativas para a vida e para a f�”, disse dom Walmor.

O arcebispo informou que ser�o feitas interven��es para melhorar o atendimentos aos fi�is, tanto na estrutura interna quanto no entorno. Ele espera tamb�m que o santu�rio incremente o turismo religioso, aproveitando o potencial de Minas Gerais em projetar os templos e criando uma liga��o entre o circuito mineiro e o de S�o Paulo, por onde Padre Eust�quio tamb�m passou. Segundo dom Walmor, a nova denomina��o da igreja colabora ainda com a canoniza��o do religioso, cujo processo est� � espera da comprova��o de um milagre. “Estaremos orando e indo a essa fonte perene que � Padre Eust�quio para que ele possa ajudar nesse milagre de que precisamos.”

O titular da par�quia, padre S�rgio Stein, disse que as novas a��es n�o significam mais hor�rios de missa, o que deve ocorrer no futuro. Segundo ele, por enquanto, os temas ser�o incorporados nas celebra��es. “Vamos direcionar para esses assuntos. Na sa�de, por exemplo, poderemos trazer os enfermos para uma palavra especial”, afirmou.

"Estaremos orando e indo a essa fonte perene que � Padre Eust�quio para que ele possa ajudar nesse milagre de que precisamos" - Dom Walmorarcebispo metropolitano (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Fi�s

Os fi�is ficaram satisfeitos com a not�cia e acharam o novo status da igreja mais do que justo. A dona de casa Francisca Lu�za Nery, de 99 anos, morava no Bairro Calafate, na mesma regi�o, quando Padre Eust�quio morreu e se orgulha de dizer que foi a p�, passando mal, com a filha de 2 anos, at� o Cemit�rio do Bonfim para o enterro. “Venho � missa todos os dias e fa�o novenas. Meus filhos querem me levar para morar com eles, mas longe da igreja eu n�o vou”, conta.

Maria Efig�nia Gomes da Silva, de 77, diz que n�o reza, mas conversa com o religioso. “Ele n�o precisa do t�tulo de santo, porque santo ele j� �.” A irm� dela, Maria Gomes, de 66, afirma que j� alcan�ou gra�a para a sobrinha doente. “Ele era mission�rio e at� curava.”

Izabel Leite Souza, de 83, tamb�m conheceu o religioso e se orgulha de sempre t�-lo em devo��o. Ela atribui ao beato a cura da filha, acometida por paralisia infantil. “Ela trabalhou 36 anos no Col�gio Padre Eust�quio, como professora de biologia, e hoje est� quase aposentando”, relatou. E nunca deixou de cumprir a promessa de ajudar os pobres. “Quem conheceu Padre Eust�quio n�o esquece aquele semblante nem aquele olhar.”




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