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Estado de Minas

Vi�va de auditor fiscal muda vers�o do crime ap�s pris�o de policial civil

Alessandra L�cia Pereira Lima falou � pol�cia que o amante dela, o policial civil Ernandes Moreira Santos, arquitetou a morte do marido quando ela amea�ou terminar o relacionamento amoroso. Ernandes se entregou na quarta-feira e ainda n�o prestou depoimento


postado em 07/08/2014 09:51 / atualizado em 07/08/2014 17:53

Iorque Leonardo Babosa Junior, 42 anos, foi morto com sete tiros em fevereiro deste ano(foto: Reprodução/Facebook)
Iorque Leonardo Babosa Junior, 42 anos, foi morto com sete tiros em fevereiro deste ano (foto: Reprodu��o/Facebook)
O policial civil Ernandes Moreira Santos, suspeito de envolvimento na morte do auditor fiscal da Prefeitura de Belo Horizonte, Iorque Leonardo Babosa Junior, 42 anos, permanece na Casa de Cust�dia do Policial Civil, no Horto, em BH. Ele se entregou na tarde de quarta-feira, e ainda n�o foi ouvido. De acordo com o delegado respons�vel pelo inqu�rito, Rodrigo Bossi, Ernane vai prestar depoimento em um momento oportuno, que ainda n�o foi definido. Ainda de acordo com o delegado, depois que Ernandes se entregou, a vi�va de Iorque, Alessandra L�cia Pereira Lima, quis falar novamente com as autoridades.

"Ela mudou a vers�o dos fatos e disse que estava sendo amea�ada por Ernandes j� que queria terminar o relacionamento amoroso que mantinha com ele. O policial civil teria dito que, caso ela insistisse em acabar com o namoro, algu�m da fam�lia dela morrerira. Como o caso era extraconjugal, Alessandra n�o podia contar ao marido sobre as amea�as", explica o delegado. A mulher disse que quem arquitetou a morte do auditor fiscal foi Ernandes, e afirmou n�o ter tido participa��o no crime. Entretanto, segundo o delegado, ap�s o assassinato, ocorrido em fevereiro deste ano, o namoro entre Alessandra e Ernandes continuou. "Ela o levava para eventos sociais, o que demonstra que n�o havia inten��o de terminar o relacionamento" conclui Bossi.

Al�m de Alessandra e Ernandes, os irm�os Fl�vio de Matos Rodrigues e Ot�vio de Matos Rodrigues tamb�m est�o presos. A pol�cia ainda tenta encontrar pelo menos mais dois homens suspeitos de envolvimento pelo crime. Conforme Bossi, um deles, que ainda n�o foi identificado, seria o autor dos disparos que mataram o auditor fiscal.

O crime
O assassinato de Iorque Leonardo, que era auditor fiscal de tributos, aconteceu em fevereiro deste ano, a cerca de 200 metros do pr�dio em que morava, no Bairro Padre Eust�quio, Regi�o Noroeste da capital. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabe�a do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Sc�nic grafite, ocupado por mais dois homens.

As investiga��es sobre o caso foram baseadas em an�lise de imagens de c�meras de seguran�a, bilhetagem e intercepta��es telef�nicas. Foi assim que a pol�cia conseguiu chegar at� os envolvidos no crime. Alessandra, principal suspeita do crime, trocou mais de mil liga��es com o policial civil Ernandes Santos em aproximadamente dois meses. Os contatos demonstraram uma aproxima��o entre os dois, apesar da mulher afirmar que ele n�o era seu amante.

A motiva��o para o crime seria econ�mica. Com a morte do auditor, Alessandra receberia pens�o de R$15 mil por m�s, al�m de R$ 130 mil de f�rias pr�mio que eram devidas ao funcion�rio da Prefeitura de Belo Horizonte.

Alessandra, Fl�vio e Ot�vio foram presos em julho suspeitos do crime. Na oficina dos irm�os foi encontrado o ve�culo usado na a��o.
Alessandra e os irmãos Flávio e Otávio foram presos em julho(foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)
Alessandra e os irm�os Fl�vio e Ot�vio foram presos em julho (foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)


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