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Estado de Minas

Secretaria considera pequena a chance de o Ebola entrar em Minas

Bombeiros e Samu est�o sendo preparados para fazer eventuais remo��es de pacientes ao Hospital Eduardo de Menezes, em BH


postado em 15/08/2014 06:00 / atualizado em 15/08/2014 09:37

Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que 1.069 mortes causadas pelo ebola foram registradas em Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa(foto: Carl de Souza/AFP)
Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) afirmou que 1.069 mortes causadas pelo ebola foram registradas em Guin�, Lib�ria, Nig�ria e Serra Leoa (foto: Carl de Souza/AFP)

Bombeiros de Minas Gerais est�o sob alerta para fazer, caso seja necess�rio, o transporte a�reo de pacientes com sintomas de ebola do interior para o hospital de refer�ncia em Belo Horizonte, o Eduardo de Menezes. Essa � uma medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES), que apresentou ontem o seu plano de conting�ncia para tratar casos suspeitos da doen�a. As remo��es na regi�o metropolitana ser�o feitas pelo Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu).


Todas as equipes foram treinadas para tomar os cuidados necess�rios e evitar contamina��o. “As pessoas que v�o fazer o transporte, assim como aquelas que v�o prestar assist�ncia nos hospitais, precisam utilizar equipamentos de prote��o individual, pois a transmiss�o da doen�a ocorre pelo contato com secre��es, sangue, fezes e urina”, disse a subsecret�ria de vigil�ncia e prote��o � sa�de da SES, T�nia Marcial. O kit de seguran�a cont�m macac�o, �culos, m�scara facial, toucas e capotes imperme�veis, botas de borracha, viseiras, luvas e fitas adesivas.

Segundo T�nia, o risco da entrada do ebola em Minas � pequeno, mas n�o � descartado. V�rias equipes foram treinadas, segundo ela. “Qualquer caso de pessoas com febre e que forem procedentes da Serra Leoa, da Lib�ria, da Nig�ria e de Guin� ser�o casos suspeitos”, disse T�nia. Os sintomas s�o febre s�bita seguida de sinais de hemorragia. A orienta��o � procurar atendimento m�dico imediatamente.

Procedimento A recomenda��o para os profissionais da sa�de � que n�o fa�am o atendimento desses pacientes nos postos de sa�de ou hospitais da rede privada ou p�blica. O paciente deve ser levado para uma sala isolada. O Centro de Informa��es Estrat�gicas em Vigil�ncia de Sa�de (CIEVS) da regi�o ser� alertado – o CIEVS de BH tem plant�o 24 horas. Esta semana, houve den�ncia de um caso que n�o foi confirmado. O paciente tinha chegado de um outro pa�s, n�o relacionado com a transmiss�o do ebola. Houve tr�s casos de mal�ria envolvendo pessoas que retornavam da �frica, sendo que dois pacientes morreram. Segundo T�nia, v�rios mineiros que trabalham na constru��o civil naquele continente est�o retornando, mas profissionais da medicina do trabalho das empresas est�o bem orientados.

Pacientes com suspeita de ebola ter�o o seu sangue coletado apenas no Hospital Eduardo de Menezes e as amostras ser�o encaminhadas em cont�ineres de seguran�a para o Instituto Evandro Chagas, que � refer�ncia nacional de virologia no Brasil e tem unidades em Bel�m (PA) e Rio de Janeiro (RJ).

Enquanto isso...
...OMS confirma 1.069 mortes na �frica

A Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) afirmou ontem que 1.069 mortes causadas pelo ebola foram registradas em Guin�, Lib�ria, Nig�ria e Serra Leoa. A doen�a parece estar contida no territ�rio nigeriano, mas, “nos outros lugares, o surto deve continuar por algum tempo”, alertou a OMS. Em Serra Leoa, onde m�dicos sem fronteiras trabalhavam na cidade de Kailahun para desinfetar sacos com corpos de v�timas (foto), os Estados Unidos come�aram a retirar fam�lias de funcion�rios da embaixada, citando preocupa��o com a sobrecarga das institui��es m�dicas. Autoridades norte-americanas dizem que as medidas representam uma “abund�ncia de precau��o”, mas elas evidenciam a escalada da crise de sa�de p�blica que se instala no Oeste da �frica. Tamb�m ontem, o presidente Barack Obama conversou com os l�deres da Lib�ria e de Serra Leoa e disse que os EUA est�o comprometidos com o trabalho para conter a epidemia.
 


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