
As bicicletas compartilhadas v�o chegar tamb�m ao Barreiro e Venda Nova. Inicialmente previstas para serem implantadas apenas na Regi�o Centro-Sul e na Pampulha, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu ampliar o modelo para outros bairros devido ao sucesso do projeto na �rea Central. Ontem, foram inauguradas mais 14 esta��es, sendo seis delas na Pampulha. Agora, o servi�o conta com 18 pontos e 180 bikes. At� o fim do ano, 400 estar�o dispon�veis em 40 esta��es.
O prefeito Marcio Lacerda conversou ontem com a empresa parceira para expandir o sistema de transporte e de lazer sustent�vel. Ele considera que as bicicletas ser�o �teis ao Barreiro e Venda Nova pelo fato de essas regi�es concentrarem centros comerciais importantes e de muita gente trabalhar perto de casa, podendo trocar o �nibus pela magrela.
Desde a inaugura��o do Bike BH, em 7 de junho, mais de 6,1 mil viagens foram feitas. O projeto � uma parceria da PBH com a Serttel/Samba Transportes Sustent�veis e o Banco Ita�. O sistema j� conta com mais de 13 mil pessoas cadastradas. A BHTrans informou que, das quatro esta��es que estavam em funcionamento – pra�as da Liberdade, Afonso Arinos e Rui Barbosa e Mercado Central –, a Pra�a da Liberdade � a recordista, com 2.387 viagens.
O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, informou que, no futuro, a ideia � promover a real integra��o entre bicicletas e os outros meios de transporte. No novo PAC da Mobilidade, em negocia��o com estados e munic�pios, a prefeitura apresentou proposta de fazer faixas de �nibus e ciclovias atendendo �s esta��es de metr� e o BRT. “Estamos aguardando o fim das elei��es para definir isso. Para dar certo, a popula��o tem que se apropriar dos modelos. E isso vem ocorrendo”, disse Cesar.
Modelo aprovado
Na Pampulha, as bicicletas compartilhadas eram bastante aguardadas pelos frequentadores. A engenheira Rafaella Rabelo, de 24 anos, e o irm�o Felipe Rabelo, de 26, sa�ram do Barreiro para experimentar a novidade. “� uma �tima op��o para quem vem para a lagoa para praticar esporte ao ar livre e em contato com a natureza”, disse. A namorada de Felipe, a estudante de medicina Gabriela Costa Faria, de 21, moradora do Bairro Floresta, na Regi�o Leste, gostou da ideia de n�o precisar levar uma bicicleta para o passeio. Felipe ficou insatisfeito, porque n�o conseguia retirar uma bike para ele: numa esta��o n�o havia dispon�vel e, na outra, o sistema apresentou falha no aplicativo. Mas, mesmo assim, defendeu o Bike BH. “Esses problemas ocorrem porque est� no in�cio, mas vale muito a pena.”
Como funciona
Cada esta��o tem lugar para 10 bicicletas
- Para retirar uma bike, basta fazer um cadastro pela internet (www.movesamba.com/bikebh), baixar um aplicativo no smatphone ou ainda ligar para o n�mero 4003-9847.
- As bicicletas podem ser usadas por at� 60 minutos, de segunda a s�bado, e at� 90 minutos aos domingos e feriados. Depois desse tempo, � necess�rio devolver a bike e esperar 15 minutos para retir�-la novamente.
- Quem optar por uma di�ria de 24 horas paga R$ 3. Quem preferir o m�s todo, tem uma despesa de R$ 9. E quem optar pelo pagamento anual deixa R$ 60. Mesmo assim, � preciso fazer a devolu��o e pegar a bicicleta depois de 15 minutos. Quem perder o prazo, paga multa de R$ 3 para os primeiros 30 minutos excedentes e, depois disso, R$ 5 para cada 30 minutos extras.
- As bicicletas est�o dispon�veis para os usu�rios das 6h �s 23h para retirada e at� a meia-noite para devolu��o.
Limpeza de c�rregos
Limpar a Pampulha e garantir que a sujeira n�o tome mais conta do cart�o-postal de BH. A prefeitura da capital vai investir tamb�m na limpeza dos c�rregos que des�guam na represa para impedir o ac�mulo de sedimentos no espelho d’�gua. O projeto-piloto ser� feito com o c�rrego �gua Funda, na enseada do zool�gico e um dos mais poluentes, por carregar o esgoto de v�rias ocupa��es desordenadas de Contagem, na Grande BH. O prefeito Marcio Lacerda informou, ontem, durante visita �s obras de desassoreamento da lagoa, que o investimento nesse primeiro c�rrego ser� de R$ 5 milh�es. Se der certo, o trabalho ser� estendido para outros 15 c�rregos entre o fim de 2015 e o in�cio de 2016. “Precisamos de um trabalho de limpeza e reten��o de assoreamento nos c�rregos antes de esse material chegar � barragem”, disse.