
A opera��o foi realizada depois de uma semana de investiga��es, a PF obteve informa��es de que o advogado e tr�s comparsas viajariam em dois carros de Nova Serrana at� o Mato Grosso do Sul para comprar grande quantidade de droga. De acordo com o delegado Silva, as apura��es sobre o tr�fico come�aram a partir da den�ncia de um informante que procurou a PF dando detalhes sobre a compra de drogas que seria feita esta semana. Os policiais apuraram a veracidade das informa��es e monitoraram Wasley e os tr�s “mulas” no trajeto de compra. Os quatro traficantes sa�ram de Nova Serrana na quarta, cruzaram S�o Paulo e foram at� Aparecida do Taboado (MS). No retorno � Minas, foram interceptados em um posto de gasolina �s margens da MG-050.
Segundo o delegado, o advogado viajava em um Corolla dirigido por um dos “mulas”. Eles seguiam � frente fazendo uma escolta para Fiat Siena onde estava a maconha. Neste carro estavam o motorista e um passageiro.
O entorpecente seria vendido no centro-oeste mineiro. Os policiais fizeram o acompanhamento dos traficantes, que acabaram presos em flagrante na MG-050. No carro da mulher do defensor, um Siena que era ocupado por um dos comparsas do homem, foram encontrados v�rios tabletes de maconha escondidos no porta-malas.

Ao serem levados para a delegacia, todos prestaram depoimento, mas apenas o advogado se manteve calado. “Os tr�s homens confirmaram que a droga era do defensor. Wasley disse que vai se manifestar apenas em ju�zo. Tamb�m n�o soube explicar porque a droga estava no carro usado pela mulher dele”, explica o delegado Daniel Souza Silva, da Pol�cia Federal.
O flagrante dos quatro homens ainda � finalizado nesta noite. “Vieram v�rios advogados que aprontaram uma bagun�a aqui na delegacia. Vamos terminar o flagrante e depois todos ser�o levados para o pres�dio. O advogado, como tem curso superior, deve ficar em uma cela separada”, afirmou o delegado. Um representante da OAB-MG presenciou os depoimentos.
Atua��o no Caso Bruno
Wasley atuou na defesa de Macarr�o durante o inqu�rito policial e parte da fase de julgamento. No dia do j�ri, o r�u foi defendido pelo criminalista Leonardo Diniz. Macarr�o, amigo de inf�ncia e bra�o direito do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, foi condenado por sequestro, c�rcere privado e homic�dio triplamente qualificado de Eliza. Ele n�o pode recorrer em liberdade e deve cumprir uma pena de 15 anos, 12 deles em regime fechado. A senten�a foi dada no dia 23 de novembro de 2012, na primeira s�rie de julgamentos do Caso Bruno.