O Minist�rio P�blico Federal recomendou � Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) a ado��o de medidas para que seja feita a corre��o dos danos ambientais que est�o sendo causadas ao Parque Estadual de Biribiri, unidade de prote��o integral que integra a Reserva da Biosfera do Espinha�o.
Segundo o MPF, o campus da UFVJM em Diamantina/MG, na regi�o central do estado, foi implantado vizinho ao parque, no trecho em que ambos margeiam, a leste e oeste, a BR-367, na altura do km 582. Desde 2012, �rg�os ambientais estaduais v�m detectando a ocorr�ncia de processos erosivos do solo na �rea do campus, nas proximidades da antiga esta��o de tratamento de esgoto.
De acordo com fiscais do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, a eros�o decorre da inexist�ncia de uma rede de drenagem pluvial adequada. Com isso, areia e terra decorrentes desse processo erosivo s�o carreadas para o interior do parque, o que provoca o assoreamento do C�rrego do Chacrinha, que des�gua no C�rrego da Roda e em seguida no C�rrego Soberbo, formando a Cachoeira dos Cristais, um dos principais pontos de visita��o tur�stica da unidade.
Segundo o Minist�rio P�blico, em fevereiro de 2012, foi lavrado auto de infra��o contra a Universidade. No decorrer de 2013, fiscais do IEF fizeram v�rias dilig�ncias no local e constataram que as interven��es promovidas pela universidade ap�s a autua��o n�o tiveram resultados efetivos. Em novembro do ano passado, os fiscais identificaram que o C�rrego do Chacrinha estava extremamente assoreado devido � falta de medidas que evitassem essa situa��o.
Em julho deste ano, nova vistoria, desta vez realizada pelo N�cleo Regional de Fiscaliza��o Ambiental do Jequitinhonha (Nufis-Jeq), constatou que as obras destinadas � drenagem pluvial dentro da �rea do campus ainda n�o foram conclu�das e as consequ�ncias podem ser vistas na continuidade do processo erosivo dentro do pr�prio campus.
O relat�rio registra que a pavimenta��o e a constru��o de edifica��es no campus levaram ao aumento progressivo da �rea impermeabilizada, causando o aumento significativo do volume de �gua das chuvas, e a consequente inefici�ncia das estruturas de capta��o e condu��o, que foram projetadas para absorver carga hidr�ulica menor.
Para o MPF, o quadro, que j� � preocupante, tende a se agravar com a temporada de chuvas, o que imp�e a ado��o imediata de medidas, pela universidade, para fazer cessar em definitivo os impactos negativos sobre a unidade de conserva��o. O MPF deu prazo de 10 dias para que a UFVJM informe as provid�ncias adotadas para dar cumprimento � recomenda��o.
O em.com.br entrou em contato com a universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e aguarda o posicionamento da institui��o sobre o caso.
Segundo o MPF, o campus da UFVJM em Diamantina/MG, na regi�o central do estado, foi implantado vizinho ao parque, no trecho em que ambos margeiam, a leste e oeste, a BR-367, na altura do km 582. Desde 2012, �rg�os ambientais estaduais v�m detectando a ocorr�ncia de processos erosivos do solo na �rea do campus, nas proximidades da antiga esta��o de tratamento de esgoto.
De acordo com fiscais do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, a eros�o decorre da inexist�ncia de uma rede de drenagem pluvial adequada. Com isso, areia e terra decorrentes desse processo erosivo s�o carreadas para o interior do parque, o que provoca o assoreamento do C�rrego do Chacrinha, que des�gua no C�rrego da Roda e em seguida no C�rrego Soberbo, formando a Cachoeira dos Cristais, um dos principais pontos de visita��o tur�stica da unidade.
Segundo o Minist�rio P�blico, em fevereiro de 2012, foi lavrado auto de infra��o contra a Universidade. No decorrer de 2013, fiscais do IEF fizeram v�rias dilig�ncias no local e constataram que as interven��es promovidas pela universidade ap�s a autua��o n�o tiveram resultados efetivos. Em novembro do ano passado, os fiscais identificaram que o C�rrego do Chacrinha estava extremamente assoreado devido � falta de medidas que evitassem essa situa��o.
Em julho deste ano, nova vistoria, desta vez realizada pelo N�cleo Regional de Fiscaliza��o Ambiental do Jequitinhonha (Nufis-Jeq), constatou que as obras destinadas � drenagem pluvial dentro da �rea do campus ainda n�o foram conclu�das e as consequ�ncias podem ser vistas na continuidade do processo erosivo dentro do pr�prio campus.
O relat�rio registra que a pavimenta��o e a constru��o de edifica��es no campus levaram ao aumento progressivo da �rea impermeabilizada, causando o aumento significativo do volume de �gua das chuvas, e a consequente inefici�ncia das estruturas de capta��o e condu��o, que foram projetadas para absorver carga hidr�ulica menor.
Para o MPF, o quadro, que j� � preocupante, tende a se agravar com a temporada de chuvas, o que imp�e a ado��o imediata de medidas, pela universidade, para fazer cessar em definitivo os impactos negativos sobre a unidade de conserva��o. O MPF deu prazo de 10 dias para que a UFVJM informe as provid�ncias adotadas para dar cumprimento � recomenda��o.
O em.com.br entrou em contato com a universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e aguarda o posicionamento da institui��o sobre o caso.