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Estado de Minas

Ex-PM � condenado a 16 anos de pris�o por morte de despachante em Montes Claros

Como no caso de Eliza Sam�dio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Chiquinho Despachante desapareceu em dezembro de 2009 e o seu corpo nunca foi encontrado


postado em 19/09/2014 10:58 / atualizado em 19/09/2014 11:03

O ex-policial militar La�rcio Soares de Melo, de 40 anos, mais conhecido como "Cabo Melo", foi condenado a 16 anos de pris�o em regime fechado pela morte do despachante Francisco dos Santos Filho, de 38, o Chiquinho Despachante. A condena��o foi anunciada na noite de quinta-feira, depois de 10 horas de julgamento, no F�rum de Montes Claros, Norte de Minas.

Como no caso de Eliza Sam�dio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Chiquinho Despachante desapareceu em dezembro de 2009 e o seu corpo nunca foi encontrado. O crime foi investigado pelo delegado Rodrigues Bossi, da Delegacia Especializada de Homic�dios de Belo Horizonte, que, em mar�o de 2012, concluiu que o ex-policial militar foi autor da morte do despachante. Segundo o policial, a chave para o esclarecimento do crime foi uma testemunha, que revelou em depoimento ter recebido de Cabo Melo a oferta de R$ 5 mil para matar Chiquinho, mas que rejeitou a proposta. O rapaz foi inserido no programa de prote��o de testemunhas do governo Federal.

Chiquinho desapareceu em 30 de dezembro de 2009. Ele foi visto pela �ltima vez em um s�tio, pr�ximo a regi�o do Clube Campestre Pent�urea, no munic�pio de Montes Claros, em companhia do ex-policial militar. A policia civil fez v�rias dilig�ncias no local, mas n�o conseguiu encontrar o corpo.

La�rcio Soares de Melo foi preso em mar�o de 2012 e levado para unidade prisional de ex-policiais em Belo Horizonte. Mesmo com a n�o localiza��o do corpo do despachante, ele foi levado a j�ri popular. Durante o julgamento, os advogados de defesa adotaram a tese da negativa de autoria, argumentando que, como o corpo n�o foi encontrado, n�o haveria provas.
Ao final, os jurados condenaram Cabo Melo por 4 a votos a 3. Mas, ele acabou absolvido do crime de oculta��o de cad�ver. A assist�ncia de acusa��o informou que estuda a possibilidade de pedir a anula��o do julgamento, visando a condena��o pela oculta��o de cad�ver e o aumento da pena.


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