(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Parque Estadual Serra do Rola-Mo�a fica vulner�vel a constantes queimadas


postado em 26/09/2014 06:00 / atualizado em 26/09/2014 07:57

M�rcia Maria Cruz

Wandeir Pacheco trabalhou ontem como voluntário no combate às chamas que insistem em queimar a vegetação do Rola-Moça (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Wandeir Pacheco trabalhou ontem como volunt�rio no combate �s chamas que insistem em queimar a vegeta��o do Rola-Mo�a (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

�s v�speras de completar 20 anos de cria��o, o Parque Estadual Serra do Rola-Mo�a sofre com constantes queimadas que destroem a fauna e a flora e amea�am os mananciais que abastecem BH e regi�o metropolitana. Nas �ltimas 24 horas, 82 brigadistas e bombeiros tentaram debelar as chamas de dois focos na �rea, um pr�ximo � Regi�o do Barreiro, na capital, e outro no alto da serra que d� acesso a Casa Branca, em Brumadinho. O fogo queima tamb�m a vegeta��o perto do Alphaville e na Serra da Moeda. Na manh� desta sexta-feira, bombeiros atuam no combate de duas frentes de fogo na �rea do condom�nio e no parque estadual.

At� a noite de ontem n�o havia balan�o da �rea atingida, mas, de acordo com a Associa��o Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), pelo menos 80 hectares foram consumidos. J� s�o 102 focos de inc�ndio s� este ano no parque, que ocupa �reas de quatro munic�pios. “Ainda n�o temos os n�meros desses �ltimos dois focos, mas a �rea queimada em 100 focos este ano � mais que o dobro da que foi destru�da em 2013”, informou gerente do parque, o bi�logo Marcus Vin�cius Freitas. O fogo foi colocado em pontos situados em uma mesma linha, o que aumentam as suspeitas de ter sido criminoso.

Na Regi�o do Barreiro, o foco teve in�cio �s 15h da quarta-feira e s� foi controlado depois de 24 horas de a��o de bombeiros e brigadistas. Wandeir Jos� Pacheco foi um dos volunt�rios no combate �s chamas. Em Casa Branca, o foco iniciou tr�s horas depois, tamb�m na quarta-feira, e at� a noite de ontem n�o havia sido controlado. Hoje cedo, aeronave sobrevoa �reas inacess�veis por terra definir estrat�gias de combate aos inc�ndios.

 Como a regi�o � �ngreme, o combate por terra � mais dif�cil. Duas aeronaves e o helic�ptero Arcanjo jogaram �gua sobre a �rea para impedir que o fogo se alastrasse. At� ontem, foram jogados 84 containers de �gua de 500 litros cada um, mas sem sucesso. “A natureza se comp�e, mas a cada novo inc�ndio essa capacidade fica comprometida”, afirma Marcus Vin�cius.

O Rola-Mo�a est� localizado no encontro de dois biomas, a mata atl�ntica e o cerrado, o que faz com que seja privilegiado em mananciais, s�o seis. Quando a vegeta��o � destru�da pelas chamas, um dos efeitos � a queda da qualidade e da quantidade da �gua. Sem cobertura vegetal, a �gua n�o penetra no solo e ocorrem as eros�es e desabamentos. A longo prazo, h� preju�zo para os len��is fre�ticos. “Quando vemos a seca da nascente do S�o Francisco, na Serra da Canastra, conclu�mos que temos que aumentar, e muito, o cuidado com os mananciais”, diz Marcus Vin�cius.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)