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Estado de Minas

Armadilhas n�o funcionam e nenhuma capivara � capturada no 1� dia de remo��o

Mesmo ap�s horas de espera, t�cnicos da equipe contratada por R$ 180 mil n�o conseguem capturar nenhum exemplar do roedor que infesta a represa


postado em 30/09/2014 06:00 / atualizado em 30/09/2014 07:20

Eles estavam aqui: Representantes da empresa especializada em manejo aguardaram sem sucesso a chegada dos animais...(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Eles estavam aqui: Representantes da empresa especializada em manejo aguardaram sem sucesso a chegada dos animais... (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A novela das capivaras da Lagoa da Pampulha, que j� dura 10 meses, ainda n�o tem prazo para ter final feliz. Nessa segunda-feira, no primeiro dia do trabalho de captura dos cerca de 90 animais que vivem na represa, nem um �nico animal se apresentou para entrar na armadilha, depois de quatro horas de espera da equipe formada por tr�s bi�logos, um veterin�rio e um ec�logo especializado em manejo. Dois ou tr�s roedores chegaram a ficar pastando tranquilamente nos jardins de Burle Marx, em torno da gaiola, armada nas proximidades do Museu de Arte da Pampulha. Outros grupos eram observados em locais diferentes da orla. “Juro que eu vi essa armadilha lotada de capivaras outro dia mesmo, durante o lan�amento de um livro aqui no museu. Agora nenhuma quis entrar. Parece at� que algu�m avisou para elas”, disse, em tom de brincadeira, a funcion�ria do MAP Ruthe Lea Amaral, de 51 anos.

Ao longo da semana, a empresa contratada teve o cuidado de montar a armadilha de telas para as capivaras, aos poucos, cheia de cana-de-a��car, um dos alimentos preferidos da esp�cie. Em todos os dias, diversos roedores se aproximaram das gaiolas para se alimentar. Ontem deveria ser a �ltima etapa do processo, com a instala��o da porta, que iria impedir a sa�da dos animais, que driblaram os planos da Prefeitura de Belo Horizonte. A equipe da Equalis Ambiental, contratada por licita��o a R$ 180 mil, o equivalente a R$ 2 mil por “presa”, ter� de se esfor�ar um pouco mais para a captura dos bichos.

De acordo com o vice-prefeito de Belo Horizonte e secret�rio municipal do Meio Ambiente, D�lio Malheiros (PV) – que aguardou por um bom tempo o surgimento das capivaras, acompanhado por um batalh�o de rep�rteres, fot�grafos e cinegrafistas –, o projeto de remo��o das capivaras da Pampulha, iniciado em dezembro do ano passado, ter� de passar por ajustes. O t�rmino dos trabalhos estava previsto para este m�s de outubro.

D�lio Malheiros informou os roedores causam preju�zo de R$ 4 milh�es ao munic�pio, porque destroem os jardins de Burle Marx no complexo. O vice-prefeito tamb�m afirmou que ser� feita a contagem de machos e f�meas e, se for preciso, alguns ser�o castrados. Outra possibilidade � que alguns roedores sejam sacrificados, se for diagnosticada doen�a que comprometa a sa�de p�blica.

E elas, aqui: ... que podiam ser vistos em grupos em outros pontos da lagoa, como nas proximidades do parque ecológico(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
E elas, aqui: ... que podiam ser vistos em grupos em outros pontos da lagoa, como nas proximidades do parque ecol�gico (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


Caso as capivaras n�o sejam capturadas pelo processo passivo, onde s�o atra�das para as gaiolas, os veterin�rios n�o descartam o emprego do processo ativo, quando os animais s�o atingidos por dardos com tranquilizantes. Por�m, em ambas as situa��es, elas ser�o sedadas para transporte.

Os animais capturados ser�o encaminhados na fase inicial para �reas dentro do Parque Ecol�gico Promotor Francisco Jos� Lins do R�go Santos, em �reas afastadas da popula��o. De acordo com os veterin�rios, os animais ser�o mantidos com as pr�prias fam�lias, pois t�m o instinto de viver separados territorialmente e podem ser agressivos uns com os outros.

JACAR�S A empresa que faz o trabalho de desassoreamento da Lagoa da Pampulha informou � prefeitura que 21 jacar�s tamb�m vivem no local, mas que essa popula��o j� pode ter aumentado. No ano que vem, quando a limpeza da lagoa atingir� uma nova etapa, ser�o feitas an�lises para saber se eles ser�o tamb�m manejados, j� que a Pampulha poder� ser liberada para a pr�tica de esportes n�uticos. Segundo D�lio Malheiros, ser� mais f�cil encontrar locais apropriados para receber os jacar�s do que candidatos a receber capivaras. Essas, por sua vez, depois dos cuidados veterin�rios, ser�o levadas para fazendas de experimento m�dico, parques estaduais e nacionais e em �reas de preserva��o ambiental.




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