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Estado de Minas

Al�m da falta de �gua, cidade de Oliveira sofre com infesta��o de ratos, baratas e pernilongos

A Vigil�ncia Sanit�ria Municipal recebeu uma m�dia de 20 a 30 telefonemas por hora na semana passada pedindo solu��es para a infesta��o de bichos


postado em 09/10/2014 08:38 / atualizado em 09/10/2014 13:52

Al�m da falta de �gua, os moradores de Oliveira, na Regi�o Centro-Oeste de Minas, est�o enfrentando a prolifera��o de ratos, baratas e pernilongos. A Vigil�ncia Sanit�ria Municipal, que geralmente recebe cerca de cinco liga��es semanais com reclama��es contra presen�a de animais e insetos, recebeu uma m�dia de 20 a 30 telefonemas por hora na semana passada. Durante o per�odo de intensa demanda, servidores trabalharam para informar e orientar a popula��o sobre as a��es de elimina��o e preven��o contra os bichos. Nessa quarta-feira, o diretor da Vigil�ncia Sanit�ria, C�lio Damasceno, divulgou um comunicado sobre a situa��o alarmante no munic�pio.


O alerta emitido diz: “A falta de chuvas provocou um grande aumento n�o s� de pernilongos, mas tamb�m de baratas e ratos. Medidas preventivas devem ser tomadas para amenizar a situa��o, como manter o quintal muito limpo para evitar mais problemas. Nesse aumento de pragas urbanas no per�odo de seca que atinge Oliveira, uma regi�o cercada por rios e c�rregos, o que mais preocupa s�o os ratos.Mas a estiagem tamb�m facilita a prolifera��o de mosquitos e, principalmente, de pernilongos. Presentes em �reas urbanas, por causa dos c�rregos e rios polu�dos, estes insetos provocam inc�modo em fun��o de suas picadas e processos al�rgicos. Tal infesta��o est� ligada a quest�es sazonais, ou seja, ligada ao clima e ao per�odo do ano”.

De acordo com Damasceno, a popula��o come�ou a solicitar o envio do fumac� aos bairros para eliminar os pernilongos, mas a Vigil�ncia Sanit�ria – seguindo o Programa Nacional de Combate � Dengue – n�o far� a elimina��o qu�mica. De acordo com o �rg�o, o fumac� pode resultar um efeito inverso e, em vez de eliminar o mosquito, pode contribuir para que ele fique resistente � a��o do veneno e, com isso, se torne ainda mais dif�cil o combate aos vetores da doen�a. A utiliza��o do carro fumac� s� � indicada em localidades onde existe alto �ndice de infesta��o do Aedes aegypti, o que n�o � caso de Oliveira. A cidade vem sendo incomodada pela esp�cie Culex Quinquefasciatus.

Para evitar a cria��o desse “pernilongo comum”, a vigil�ncia pede que as pessoas limpem e tampem caixas de gordura, eliminem os dep�sitos de �gua suja e parada. A a��o da prefeitura para evitar a infesta��o de bichos � a limpeza de um c�rrego que cruza a cidade.

Mais problemas

De acordo com Damasceno, o desespero da popula��o em rela��o � crise de abastecimento, pois n�o chove h� mais de 60 dias no munic�pio, fez com que os moradores guardassem �gua em casa. O armazenamento improvisado em baldes e ton�is ocasiona outro problema: o surgimento de focos de dengue. Segundo Damasceno, a cidade entra em um ciclo complicado em rela��o � vigil�ncia sanit�ria. O �rg�o tamb�m est� empenhado em monitorar a qualidade da �gua entregue pela Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAEE) � popula��o nos caminh�es pipa, porque os hospitais de Oliveira est�o recebendo muitos pacientes com diarreia. Conforme Damasceno, n�o � poss�vel falar em surto, mas a prefeitura est� monitorando os casos.


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