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Estado de Minas

Bola � transferido para a Penitenci�ria Nelson Hungria ap�s determina��o da Justi�a

Ex-policial foi condenado a 22 anos de pris�o pela morte e oculta��o do cad�ver de Elisa Samudio e estava cumprindo a pena na Casa de Cust�dia do Policial Civil


postado em 09/10/2014 20:16 / atualizado em 09/10/2014 20:50

Em entrevista exclusiva, Bola voltou a negar o assassinato de Eliza Samudio(foto: Reprodução/TV Alterosa)
Em entrevista exclusiva, Bola voltou a negar o assassinato de Eliza Samudio (foto: Reprodu��o/TV Alterosa)
Apontado como o executor de Eliza Samudio, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi transferido na tarde dessa quarta-feira para a Penitenci�ria Nelson Hungria, em Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A medida segue uma determina��o da Justi�a, tomada ap�s um pedido do Minist�rio P�blico que alega ser inconstitucional o artigo da lei que permitiu que Bola cumprisse pena na Casa de Cust�dia do Policial Civil.

O ex-policial foi condenado a 22 anos de pris�o pela morte e pela oculta��o do cad�ver da ex-amante do goleiro Bruno e estava cumprindo a pena na Casa de Cust�dia do Policial Civil, localizada no Bairro Horto, na Regi�o Leste da capital, desde o dia 21 de maio deste ano. A pena determina 19 anos de reclus�o em regime fechado e mais tr�s anos de pris�o em regime aberto.

Bola foi beneficiado pela nova lei org�nica da Pol�cia Civil. O artigo 38, inciso 10, prev� que a Casa de Cust�dia da corpora��o poder� receber o policial civil da ativa ou aposentado, mesmo aquele que tenha sido demitido do cargo ou tenha cassada a aposentadoria em virtude de condena��o, submetido a procedimento de natureza judicial ou contingenciamento de ordem legal.

De acordo com o advogado de Bola, Fernando Magalh�es, a defesa entrar� com um recurso na segunda-feira pedindo um mandado de seguran�a e o habeas corpus do cliente. "A decis�o determina, al�m da transfer�ncia, a coleta de material gen�tico do r�u. Isso � uma persegui��o e ele vai recusar", disse. O advogado completou dizendo que conversou com Bola � tarde e que o condenado est� arrasado.

Bola entrou para a Pol�cia Civil em 1991 e no ano seguinte foi exonerado por indisciplina e falta de idoneidade moral. O ex-policial, al�m de ter sido considerado culpado pela morte de Eliza, ainda responde por outros dois homic�dios. No in�cio deste m�s, a Justi�a determinou que o ex-policial seja julgado novamente pela morte do carcereiro Rog�rio Martins Novelo, ocorrida em maio de 2000. Bola foi absolvido do crime durante j�ri popular em 7 de novembro de 2012, por�m, o Minist�rio P�blico recorreu contra a decis�o.


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