O n�mero de casos suspeitos de febre chikungunya em Minas Gerais n�o para de crescer. A Secretaria de Estado de Sa�de (SES) afirmou que est� investigando o material gen�tico de 10 pessoas que apresentaram sintomas da doen�a. Dois casos j� foram confirmados, um em Matozinhos, na Grande BH, e outro em Coronel Fabriciano, no Vale do A�o. Temendo o aumento de infectados, 300 m�dicos e enfermeiros receberam treinamento nesta segunda-feira em Belo Horizonte.
A SES confirmou mais um caso da doen�a neste segunda-feira. Trata-se de uma mulher de 34 anos que provavelmente foi infectada durante uma viagem na Venezuela. Conforme a pasta, ela come�ou a sentir os sintomas em 8 de outubro. A infec��o foi confirmada pela Funda��o Ezequiel Dias em Minas Gerais (Funed/MG).
Outros dez casos ainda s�o investigados. Os pacientes s�o moradores de Belo Horizonte, Contagem, Montes Claros, Pitangui, Lavras, Vi�osa, Ipatinga e Varginha. Exames de quatro pessoas moradoras de Santo Ant�nio do Monte, Alfenas, Ita�na e Mato Verde, deram negativo.
Um dos vetores da chikungunya, a f�mea do mosquito Aedes aegypti, tamb�m � respons�vel pela transmiss�o da dengue, que este ano j� matou mais de 40 pessoas em Minas. O outro vetor � o mosquito Aedes albopictus, comum em �reas rurais. O mosquito adquire o v�rus ao picar uma pessoa infectada, durante o per�odo de viremia, ou seja, um dia antes do aparecimento da febre at� o quinto dia de doen�a, quando a pessoa ainda tem o v�rus na corrente sangu�nea.
Treinamento
Para aperfei�oar o atendimento aos pacientes e, principalmente, diferenciar a chikungunya da Dengue, 300 m�dicos e enfermeiros de todas as regionais de Belo Horizonte passaram por treinamento nesta segunda-feira. Eles receberam informa��es sobre o tratamento e sobre a doen�a.
A r�pida identifica��o da chikungunya pode aliviar os sintomas da doen�a. “Como a febre causa muitas dores nas articula��es, � comendando receitar um anti-inflamat�rio n�o helicoidal. Por�m, o medicamento n�o � recomendado para pessoas com dengue do tipo mais grave. Por isso a import�ncia de diferenciar as duas doen�as”, afirma V�tor Laerte, m�dico pesquisador da Fiocruz Bras�lia e respons�vel em fazer o curso para os profissionais de sa�de.