A defesa do ginecologista que foi preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Turmalina, no Vale Jequitinhonha, protocolou nessa segunda-feira um pedido da revoga��o a pris�o preventiva do m�dico. O advogado, que pediu para n�o ser identificado, disse que acredita na inoc�ncia do profissional e informou que o cliente dele ainda n�o foi indiciado e que o caso est� na fase de investiga��o.
A defesa chamou de "ato extremo" a pris�o do m�dico a afirmou que ficou sabendo do caso somente na tarde dessa segunda. Junto � solicita��o de revoga��o, o advogado entregou � Justi�a um documento com declara��es de pacientes e profissionais a favor do suspeito.
Den�ncias
Segundo a Pol�cia Civil, as investiga��es, que duraram dois meses, come�aram depois que quatro v�timas procuraram a corpora��o para denunciar o profissional. De acordo com o delegado Felipe Pontual Meira Rosa, o homem usava de fraude para praticar os atos libidinosos, dizendo que a forma como examinava as pacientes fazia parte de um protocolo de atendimento na �rea de ginecologia.
O delegado explicou que o homem usava de fraude para praticar os atos libidinosos, dizendo que a forma como examinava as pacientes fazia parte de um protocolo de atendimento na �rea de ginecologia.
Conforme a investiga��o, o m�dico negava a entrada de enfermeiras ou acompanhantes para o atendimento �s pacientes e, muitas vezes, n�o fazia uso de luvas. Ele tamb�m tentava masturbar as mulheres que, ao perceberem, interrompiam o ato. Ainda segundo a pol�cia, enquanto atendida em outra cidade, ele exp�s o �rg�o sexual sem que a v�tima percebesse e tentou penetr�-la.
O delegado n�o divulgou o nome do m�dico e nem das v�timas. O caso corre em segredo de Justi�a.
Com informa��es de Cristiane Silva
TURMALINA