
Em Oliveira, a vaz�o normal de �gua para abastecimento � de 110 a 115 litros de �gua por segundo. No auge da seca, em outubro, quando at� as aulas foram suspensas em escolas municipais, a vaz�o chegou a 28 litros por segundo. Agora, com dois dias de chuvas nas �ltimas semanas e a��es da prefeitura em conjunto com a o Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE), a vaz�o est� perto de 66 litros por segundo.
Assim, com metade da capacidade, a cidade continua com interrup��es alternadas de 12 horas no abastecimento. De acordo com o SAAE, a evolu��o dos �ltimos dias j� � significativa para uma popula��o que chegou a fica at� seis dias sem abastecimento. Mesmo assim, esta semana, a �gua da chuva acabou – o que obrigou o SAAE, a intensificar o racionamento. H� previs�o de precipita��o na regi�o para a pr�xima semana.
Oliveira est� investindo em projetos de capta��o – principalmente em po�os artesianos - para fugir dos problemas durante o per�odo de seca. Al�m disso, o trabalho de educa��o da popula��o contra o desperd�cio � constante. Para se ter uma ideia, na semana passada, a cidade estava com vaz�o de 83 litros por segundo e, devido � economia dos consumidores, foi poss�vel abastecer todos os bairros com esta quantidade abaixo do normal. Em paralelo a conscientiza��o, a fiscaliza��o do munic�pio continua, com notifica��o para as pessoas que est�o lavando carros e cal�adas com �gua.

A preocupa��o com o abastecimento em Formiga continua, principalmente em bairros altos e historicamente afetados pela falta de �gua. Os estados de calamidade e emerg�ncia, decretados pela prefeitura, est�o em avalia��o pela Defesa Civil estadual.
Vi�osa
A cidade de Vi�osa, na Zona da Mata, ainda sofre com a estiagem. No final de outubro, o racionamento de �gua foi ampliado de 12 para 24 horas. O abastecimento estava sendo interrompido em alguns bairros, por escala, desde o �ltimo dia 10, mas a a��o n�o estava resolvendo o problema de forma efetiva.
“Determinados locais estavam ficando sem �gua fora do racionamento. Com o (aumento do) racionamento, estamos direcionando a �gua para pontos cr�ticos”, explica Henrique Freitas Santana, chefe do setor de Qualidade e Tratamento de �gua do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE).
Conforme Santana, com a seca, a vaz�o da Esta��o de Tratamento Bela Vista, que capta �gua do Ribeir�o S�o Bartolomeu – dentro do campus da Universidade Federal de Vi�osa (UFV), caiu de 100 para 33 litros por segundo. Devido a baixa press�o, os bairros abastecidos pela adutora que usa a gravidade para impulsionar a �gua estavam ficando sem abastecimento e os t�cnicos passaram a realizar manobras para atender as regi�es.
Na ter�a-feira, o abastecimento foi interrompido na parte alta da cidade. Quando o reservat�rio ganhou n�vel, a adutora de gravidade foi aberta, atendendo a parte baixa do Bairro Bom Jesus, que chegou a ficar cinco dias sem �gua. O SAAE tamb�m fornece caminh�es-pipa �s regi�es que se encontram em situa��o cr�tica. O servi�o pode ser solicitado pelo telefone (31) 3892-6000.
As medidas de racionamento tamb�m foram implantadas na UFV que, atualmente, consegue captar apenas 12 litros de �gua por segundo no Ribeir�o S�o Bartolomeu. Segundo a assessoria de imprensa da institui��o, a Biblioteca Central adotou um hor�rio de atendimento diferenciado e os gastos nos alojamentos, cantina e restaurante universit�rio v�m sendo monitoradas.
As cidades de Ponte Nova e Cajuri disponibilizaram caminh�es-pipa que chegam a abastecer o campus com 90 mil litros de �gua, que atendem os pr�dios dos cursos, parques, laborat�rios e vilas. At� o momento, a universidade avalia positivamente as a��es de economia no campus, com a contribui��o de toda a comunidade acad�mica.
Itutinga
J� em Itutinga, a chuva foi suficiente para a popula��o deixar de lado as medidas de racionamento. Durante a estiagem, a Copasa havia suspendido o fornecimento de �gua na cidade durante alguns per�odos, mas hoje as torneiras voltaram a ter �gua durante todo o dia. Ap�s as chuvas, a represa de Camargos, que quase suspendeu as atividades, tamb�m come�ou a se recuperar. Houve melhora nos n�veis do Rio Grande e em v�rios mananciais da regi�o.