Tremor assusta moradores de Itabira durante a madrugada deste domingo

Durante todo o domingo, relatos nas redes sociais deram conta de que um tremor de terra, que teria ocorrido por volta das 3h51 da madrugada, atingiu v�rios bairros do munic�pio de Itabira, na Regi�o Central do Estado. O coordenador de Defesa Civil da cidade, Carlos Roberto Gorino, confirmou que muitas pessoas relataram o abalo e lembrou que essa n�o foi a primeira vez que os habitantes de Itabira sentiram a terra tremer.  No Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (Obsis) h� 12 registros de tremores na terra natal de Carlos Drummond de Andrade somente entre 05 de agosto e 07 de novembro, o maior deles  teve magnitude de 3,5 pontos na Escala Richter.

�s 6h de hoje, uma postagem do jornalista �tila Ramos, morador de Itabira, no Facebook, dizia que a terra tremeu de madrugada por volta de 3h51 da madrugada em Itabira e chamava outros moradores que tamb�m haviam percebido o tremor a se manifestarem. At� as 18h25, 203 pessoas haviam curtido o post, 37 o compartilharam. Cerca de 220 pessoas comentaram, entre elas internautas dos bairros �gua Fresca (“sacudiu a janela, tremor horrendo”), Machado (“tremeu quase seis segundos”), Santa Ruth (“casa at� balan�ou”), Nova Vista (“tremeu, tamb�m fiquei com medo”) e Bet�nia (“foi como uma implos�o”).

O Corpo de Bombeiros da Cidade n�o registrou nenhum acidente ou incidente relativo ao tremor, assim como a Pol�cia Militar. No Obsis, qualquer informa��o sobre o que ocorreu em Itabira s� poder� ser dada amanh�.

A jornalista Cl�udia Nunes Cagnoni, moradora do Bairro Gabiroba, regi�o um pouco mais afastada do Centro da Cidade, estava dormindo quando acordou assustada com um estrondo e, em seguida, sentiu o tremor. “Demorou quase um minuto. Os cachorros dos vizinhos dispararam a latir. Imaginei que fosse em algum pr�dio, mas depois nada mais ocorreu e voltei a dormir”, lembra. Pela manh�, quando entrou nas redes sociais, ela descobriu que “a cidade inteira sentiu” o abalo.

De acordo com Cl�udia, no ano passado, quando vivia fora do munic�pio, seus parentes relataram um tremor muito forte. “Tive muito medo, fiquei muito assustada. Estamos acostumados com as detona��es da Vale. Mas por ser de madrugada, aquilo n�o podia ser detona��o, ent�o imaginei que fosse alguma coisa mais grave do que isso”, disse.