Depois de concluir investiga��o sobre morte de casal, delegado afirma que foi amea�ado

Os tr�s homens apontados pela Pol�cia Civil como respons�veis pela morte de um casal em maio deste ano foram apresentados na manh� desta ter�a-feira, na Delegacia de Homic�dios. Segundo a investiga��o, Wellington Pereira Porto, 28 anos, Robson Pereira Porto, 26, e Israel Luciano da Paix�o, 32, mataram Luana Aglaia de Souza e Emerson Aparecido de Moura, no Bairro olhos D'�gua, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, depois de um desentendimento em um Baile Funk. Em uma das acarea��es, um dos criminosos chegou a amea�ar o delegado Alexandre Oliveira, dizendo que tem uma tatuagem que faz alus�o a morte do investigador.

Conforme o delegado, os corpos foram encontrados �s margens do Anel Rodovi�rio, cada um a cerca de um quil�metro e meio de dist�ncia do outro. Segundo a Pol�cia Civil, o casal morava no Bairro Milion�rios e esteve em uma casa de shows, no Bairro Novo das Ind�strias, na data do crime. O local era controlado por dois irm�os traficantes, Wellington e Robson. Por�m, segundo aponta a investiga��o, Luana j� havia morado no local, onde manteve um relacionamento com um homem que ficou devendo aos traficantes.

Por isso, Wellington e Robson descontaram a raiva e o preju�zo no casal. Cada um foi colocado em um ve�culo diferente e levado ao Anel Rodovi�rio de BH, onde foram executados, cada um com disparos na cabe�a. “N�s conseguimos imagens dos ve�culos e foi poss�vel comprovar a participa��o dos suspeitos no crime. A per�cia constatou manchas de sangue e objetos do casal dentro dos carros. Tamb�m comprovamos que toda a renda do trio vinha do tr�fico, porque eles n�o tinham nenhum emprego fixo”, disse o delegado.

Foi desenvolvido uma apura��o paralela de tr�fico de drogas, sendo comprovado a lideran�a de Wellington e Robson no Bairro Novo das Ind�strias e Israel como sendo o chefe do tr�fico de drogas no Bairro Bonsucesso e Vila Ferrara, os quais foram condenados no crime de associa��o ao tr�fico e lavagem de dinheiro.

AMEA�A

Conforme o delegado, Robson Pereira Porto � suspeito de cometer outro homic�dio na regi�o. Quando questionado sobre isso, ele amea�ou o policial. “Ele tem uma tatuagem do diabo-da-tasm�nia, que faz refer�ncia a morte. Em sua resposta disse que ela foi feita em minha homenagem e que eu seria morto”, completou Alexandre Oliveira.