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Estado de Minas

Rodovia Fern�o Dias est� cheia de armadilhas para motoristas; saiba onde

Levantamento feito pelo EM revela que motoristas enfrentam obras, curvas e travessias perigosas em 43% do trecho que liga a capital mineira a S�o paulo


postado em 15/12/2014 06:00 / atualizado em 15/12/2014 07:24

Confira as condições da Rodovia Fernão Dias(foto: Arte EM)
Confira as condi��es da Rodovia Fern�o Dias (foto: Arte EM)
Seja na pista duplicada e de sentidos separados que leva a S�o Paulo e �s cidades do Sul de Minas, ou no trajeto sinuoso e cercado por canteiros de obras, na dire��o da Bahia, Esp�rito Santo e Vale do A�o, a BR-381, rodovia mais movimentada e perigosa de Minas Gerais, reserva poucos trechos de condu��o tranquila. Em levantamento feito pela reportagem do Estado de Minas, os destinos que se irradiam dessa estrada se prolongam por 3.271 quil�metros, dos quais, segundo informa��es das autoridades rodovi�rias, respons�veis por sua gest�o e an�lise dos trechos, h� 2.055 quil�metros (63%) que inspiram aten��o, 584 (18%) em estado cr�tico e quase a mesma extens�o, 632 (19%), em boas condi��es de tr�fego.

No sentido S�o Paulo, a BR-381 � duplicada, mas enfrenta outros problemas. “O volume de ve�culos � muito grande, sobretudo de caminh�es. Por causa das boas condi��es do pavimento a alta velocidade se torna uma preocupa��o e � a maior causa de acidentes, principalmente quando chove e muitos carros perdem o controle devido a aquaplanagem pelo ac�mulo de �gua na pista”, afirma o porta-voz da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), inspetor Aristides Amaral J�nior.

No caminho para S�o Paulo, S�o Tom� das Letras, Caxambu, Po�os de Caldas, Campos do Jord�o e S�o Louren�o, pelas rodovias federais, BRs 381, 267, 383, 491 e 459, e estaduais, LMG-862, MG-167, MG-453, MG-173, MG-040 e SP-046, dos 1.055 quil�metros avaliados pelo EM, 457 (43%) devem ser rodados com aten��o por causa de obras, curvas fechadas e travessias perigosas. Condutores encontram boas condi��es de tr�fego em 322 quil�metros (31%) da extens�o dessa malha e devem redobrar seus cuidados em 267 quil�metros considerados cr�ticos por terem pavimenta��o prec�ria, falta de sinaliza��o e alto �ndice de acidentes.

O pior trecho da viagem de BH a S�o Paulo fica ainda na Grande BH. Entre Contagem e Betim est�o dois dos trechos mais mort�feros do pa�s, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisas Econ�mica Aplicadas (IPEA), o primeiro entre os KMs 480 e 490, e o segundo entre os KMs 490 e 500. Os trechos coincidem com �reas urbanas densamente povoadas desses munic�pios e de travessia para bairros, injetando um tr�fego local e mais lento numa rodovia de grande fluxo de passagem.

Fiscaliza��o

Por esse motivo, o viajante que for rodar por longas dist�ncias pode preferir deixar a zona urbana mais densa da Grande BH e procurar fazer sua primeira parada para tomar caf�, beber �gua, fazer um lanche ou conferir combust�vel, �leo e alguma condi��o mec�nica ou el�trica do ve�culo mais adiante, em S�o Joaquim de Bicas ou Igarap�. Quem preferir adiantar um pouco mais a viagem antes da primeira parada, pode rodar at� Tr�s Cora��es, que fica a 280 quil�metros do Anel Rodovi�rio. Compra de alimentos, abastecimento ou recarga de �leo podem ser feitas tamb�m antes, em Oliveira ou Carm�polis de Minas, ou adiante, em Varginha e Pouso Alegre, antes de entrar em S�o Paulo.

Nos trechos mais perigosos da rodovia a PRF j� refor�ou sua vigil�ncia. Al�m de contar com homens parados em pontos estrat�gicos para policiar os condutores e do uso de radares m�veis para inibir a alta velocidade, agentes est�o sendo posicionados em locais adiante das fiscaliza��es onde usam lunetas para ver de longe os caminh�es, carretas e carros que trafegam for a da faixa devida, realizam ultrapassagens proibidas e trafegam pelos acostamentos. Os agentes de luneta comunicam as infra��es para os policiais adiante que param os ve�culos infratores e os multam. “Aqui, no caso da BR-381, o tr�fego de ve�culos de carga � muito intenso com destino ou vindo de S�o Paulo. Por isso, boa parte das infra��es � cometida por esses ve�culos”, observa o policial que fiscaliza o trecho, agente Luiz Pacheco.


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